Dias de chuva são transtorno para usuários de ônibus no Terminal Triângulo
População questiona demora para reparar destelhamento ocorrido em 2014
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A costureira Márcia da Paixão Gonçalves, 46 anos, mora em Gravataí e trabalha na Capital. Diariamente usa dois ônibus para chegar ao emprego. Há quatro anos ela utiliza o espaço, que está em condições cada vez mais precárias, segundo ela. “É 'brabo', temos que ficar na beirada para conseguir enxergar o ônibus e não tem nenhuma proteção. O jeito para não se molhar é deixar o guarda-chuva aberto mesmo”, reclama. Márcia não entende a demora no restauro. “Faz tanto tempo e nunca mais fizeram nada. Já passou da hora.”
Trabalhando há 13 anos nas proximidades do Terminal, o instrutor Paulo Casagrande, 53 anos, diz que os problemas só aumentam. Ele atua no atendimento ocupacional a pessoas com deficiência e afirma que, além dos defeitos na cobertura da estrutura, há dificuldades de acesso pelas escadas, onde o corrimão está enferrujado por conta das chuvas. Edgar da Silva Maciel, 20 anos, viu uma oportunidade: está vendendo guarda-chuvas no local para que as pessoas possam se proteger dos pingos.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana informa que busca recursos para encaminhar licitação da reforma estrutural do telhado do Terminal Triângulo.