Diretora adjunta de Pesquisas do IBGE visita o RS para inspecionar o Censo

Diretora adjunta de Pesquisas do IBGE visita o RS para inspecionar o Censo

Maria Lúcia Vieira participa amanhã de uma palestra promovida pela Prefeitura de Caxias do Sul

Felipe Faleiro

Superintendente José Renato de Almeida e diretora Maria Lúcia falaram sobre a importância do Censo

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A diretora adjunta de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Maria Lúcia Vieira, está no Rio Grande do Sul para acompanhar o trabalho do órgão na coleta de dados para o Censo 2022 e demais estatísticas realizadas pelo instituto. Ela, que tem 20 anos de atuação, experiência em gestão de projetos como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e visita Porto Alegre pela primeira vez, foi recepcionada na sede do órgão no Estado pelo superintendente do IBGE no RS, José Renato Braga de Almeida.

Entre seus compromissos, Maria Lúcia participa, na manhã de hoje, de uma palestra em Caxias do Sul, na Serra, promovida pela Prefeitura, sobre a relação entre o Censo e as políticas públicas para pessoas com deficiência. “Temos visitado as superintendências do IBGE nos estados para acompanhar como está sendo o andamento dos trabalhos”, comenta a diretora adjunta. Conforme ela, a visita foi iniciada pelo convite da Administração caxiense para o evento, no qual o órgão vai apresentar dados a respeito das coletas específicas sobre informações de pessoas com deficiência. 

“Aproveitei para poder ficar um dia a mais e conversar sobre as pesquisas de um modo geral do instituto”, salientou. Tanto ela quanto Almeida reforçaram a importância destas estatísticas para um recorte preciso da população. “As informações do Censo são extremamente sigilosas. Primamos muito pela credibilidade da instituição. Então, a população precisa ter tranquilidade, que este servidor do IBGE, vestido com o colete e o crachá que identifica nosso número é alguém credenciado”.

Segundo Almeida, o maior desafio das coletas no Rio Grande do Sul é mesmo chegar aos domicílios. Em alguns casos, há um trabalho de abordagem que precisa ser cuidadoso. “A gente trabalha nas zonas urbana e rural. Os números da operação censitária mostram como isto é desafiante. Entre efetivos e temporários, o IBGE vai para 230 mil pessoas no país, e é uma operação grandiosa”, salientou o superintendente do órgão. Maria Lúcia reforçou também que o papel do Censo e do trabalho estatístico realizado pelo IBGE é retratar a sociedade brasileira.

“Precisamos desta informação, fornecida pelo Censo, a fim de ajudar os governantes, para que eles possam fazer um diagnóstico e entender qual a melhor política a ser aplicada. Onde está a pessoa mais pobre, onde tem escolas, onde elas estão indo ou não, onde o desemprego está maior. O Censo é a única estatística a nível municipal. É uma pesquisa do Brasil e para o Brasil”, disse ela. Até amanhã, quando deixa o RS, a diretora também participa de reuniões com os responsáveis pelas áreas técnicas e visita a agência do órgão em Caxias do Sul.


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