Dmae ajuíza ação contra Cettraliq por gastos para combater alteração na água
Departamento ainda pede interdição definitiva da empresa
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“A partir do momento em que detectamos a alteração na qualidade da água, em maio, tivemos custos crescentes para combater a percepção alterada de cheiro e de gosto em duas das nossas estações de tratamento. O custo da extensão de tempo diário no uso do dióxido de cloro e a utilização do carvão ativado, na fase de pré-tratamento, mais o custo das centenas de análises laboratoriais que passamos a fazer, em busca da causa do problema, é que devem ser ressarcidos agora à população de Porto Alegre pelos responsáveis”, afirmou o diretor-geral do Dmae, Antônio Elisandro de Oliveira em comunicado.
O Dmae argumenta que teve de gastar R$ 3,7 milhões, entre maio a agosto, pelo uso do dióxido de cloro e do carvão ativado no pré-tratamento da água em razão das alterações provocadas pela contaminação da Cettraliq. Ainda houve gastos extraordinários com o serviço de limpeza nas redes da zona Norte e, especialmente, na Casa de Bombas da Trensurb.
O Correio do Povo entrou em contato com a advogada da Cettraliq Marilia Lombo, que passou a informação que ainda pode dar a posição da empresa sobre o ajuizamento porque não teve acesso aos autos do processo.