Dmae espera acabar com ligações de esgoto clandestinas no Dilúvio em cinco anos

Dmae espera acabar com ligações de esgoto clandestinas no Dilúvio em cinco anos

Foram investidos R$ 28 milhões para fazer a canalização de diversos arroios que desembocam no Dilúvio

Samantha Klein / Rádio Guaíba

Casa do Arroio montada nas proximidades do Anfiteatro Pôr-do-Sol com materiais recolhidos do Dilúvio. Foto: Samantha Klein

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Em evento para chamar a população a participar de uma ação voluntária de coleta de lixo que acontece neste domingo, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) apresentou sábado as ações para despoluir o Arroio Dilúvio, em Porto Alegre. O local, além de ter redes clandestinas que despejam esgoto doméstico no afluente, sofre com o lixo que a população descarta incorretamente.

Nos últimos anos foram investidos R$ 28 milhões para fazer a canalização de diversos arroios que desembocam no local. Porém, cerca de 10% de todo o esgoto que é produzido na região, que vai da Lomba do Pinheiro até a foz do Dilúvio na Avenida Ipiranga, precisa ser captado por redes que ainda não existem. O diretor do Dmae, Flávio Presser, garante que em cinco anos é possível canalizar toda a rede de captação de esgoto e evitar que os resíduos domésticos sejam desembocados no Arroio. “São necessários mil km de redes e já temos 750 km. Com investimento de R$ 20 milhões ao ano temos condições de concluir em cinco anos”, sustenta.

Para evitar o descarte incorreto do lixo, foi lançada a ação Limpa Brasil Let's do it! , que chama voluntários para recolherem resíduos recicláveis pela cidade e entregar em 17 pontos de coleta no domingo. O ex-presidente da Cooperativa dos Catadores do Jardim Gramacho, Tiao Santos, espera reunir o maior número possível de pessoas na iniciativa e destinar o material recolhido para as cooperativas de catadores de Porto Alegre.

“A gente não pode calcular quanto poderá ser reciclado, mas em média, temos mobilizado 5 mil pessoas por cidade”, destaca um dos protagonistas do documentário Lixão Extraordinário, que acompanhou o trabalho do artista Vik Muniz no maior lixão da América Latina que foi fechado no começo deste ano.

Sacos recicláveis e luvas podem ser retirados em escolas municipais, no Acampamento Farroupilha e na Casa do Arroio, espaço montado próximo da foz do Dilúvio para mostrar materiais que rotineiramente são retirados do canal como móveis e eletrodomésticos.  

Pontos de coleta
01) EMEF Afonso Guerreiro Lima – Rua Guaíba, 203, Lomba do Pinheiro, Fones: 3319-1011 ou 3289-5956 e 5957;

02) EMEF Senadora Alberto Pasqualini – Rua Tenente Arizoly Fagundes, 250, Restinga, Fones 3250-1648 ou 3289-1896 e 1897;

03) EMEF Vereador Carlos Pessoa de Brum – Rua da Abolição, s/nº, Restinga Velha, Fones 3250-1698 ou 3289-1886 e 1887;

04) EMEF Chapéu do Sol – Estrada Juca Batista, s/nº, Loteamento Chapéu do Sol, Fones 3268-3318 ou 3289-5936 e 5937;

05) EMEF Chico Mendes – Rua Gentil Amâncio Clemente, s/nº, bairro Mário Quintana, Fones 3387-6400 ou 3289-5836 e 5837;

06) EMEF Pres. João Belchior Marques Goulart – Rua Paulo Gomes de Oliveira, 200, Sarandi, Fones 3364-4223 ou 3289-5983 e 5939;

07) EMEF José Loureiro da Silva – Rua Capivari, 1999, Cristal, Fones 3266-5175 ou 3289-5998 e 5999;

08) EMEF Prof. Larry José Riberio Alves – Av. Economista Nilo Wolff, s/nº, Fones 3250-1656 ou 3289-1882 e 1883;

09) EMEF Leocádia Felizardo Prestes – Rua Romeu de Vasconcelos Rosa, 10, Cavalhada, Fones 3246-4648 ou 3289-5968 e 5969;

10) EMEF Mario Quintana – Acesso “C”, s/nº, Vila Castelo, Restinga, Fones 3250-5021 ou 3289-1902 e 1903;

11) EMEF Moradas da Hípica – Rua Geraldo Tollens Linck, 01, Hípica, Fones 3289-5828 e 5829;

12) EMEF São Pedro – Rua Beco da Taquara, s/nº, Lomba do Pinheiro, Fones 3319-1206 ou 3289-5902 e 5903;

13) EMEF Wenceslau Fontoura – Rua Irmã Inês Faveiro, s/nº, Mario Quintana, Fones 3366-2911 ou 3289-5846 e 5847;

14) Acampamento Farroupilha;

15) Foz do Arroio Dilúvio – próximo ao Anfiteatro Pôr-do-Sol.


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