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Verão

Especial

Dmae não tem previsão para fechar cratera encontrada em avenida de Porto Alegre

Serviço na Loureiro da Silva deverá custar no máximo R$ 15 mil

| Foto: Alina Souza

O diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Alexandre Garcia, afirmou nesta quarta-feira que não há previsão para o fechamento da cratera que se abriu na avenida Loureiro da Silva, em Porto Alegre. Segundo ele, a eventual finalização do serviço depende de como está a área.  

“Quando abrirmos, conseguiremos ver a situação do tubo. Se ele estiver muito ruim, precisaremos fazer a travessia inteira”, disse o diretor-geral. Ou seja, caso seja necessário, a avenida inteira poderá ser bloqueada para a execução destes trabalhos. Questionado sobre o valor do conserto para os cofres públicos, Garcia estimou o mesmo em, no máximo, R$ 15 mil, considerando o conserto da rede e a reposição do asfalto. 

 

A cratera foi encontrada no final da madrugada desta quarta e causou transtornos para os motoristas que buscam transitar a partir das zonas Sul e Leste em direção à orla do Guaíba e ao Centro Histórico. Apesar do problema na tubulação, que causou o rompimento, não houve falta de abastecimento na região. A via teve de ser fechada no sentido zona Sul–Centro Histórico, no trecho entre a Câmara e a entroncamento das avenidas Edvaldo Pereira Paiva e João Goulart.

A estrutura rompida foi um cano de concreto de 600 milímetros de diâmetro da tubulação pluvial, que fica a 2,5 metros de profundidade e foi construído na década de 1970 naquela região. O buraco tem por volta de cinco metros de diâmetro. Conforme o diretor Alexandre Garcia, o problema foi detectado ainda na última segunda-feira, quando equipes do departamento e da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) estiveram no local para uma vistoria e constataram “uma pequena depressão na pista”.

Moradores da região se espantaram com a cratera na Loureiro da Silva / Foto: Alina Souza 

“Programamos um serviço para visualizarmos qual era o nível de degradação do tubo, mas a chuva acelerou muito este processo. Como ele (tubo) já estava comprometido, levou todo o material que havia por baixo, causando o rompimento do asfalto”, afirmou.

Pedaços grandes de asfalto e inclusive um cone de sinalização estavam caídos na estrutura, que foi isolada com fitas. O conserto da canalização de drenagem iniciou ainda ontem no local por técnicos da empresa Encosan, contratada pelo Dmae. 

Moradores do entorno que passavam pelo local se mostravam surpresos com a situação, tirando fotos e filmando a cratera. Entre eles, estava o desenvolvedor Felipe Bregalda, morador do Centro Histórico. “Estava correndo. Cheguei na rótula da Câmara Municipal e vi os desvios, mas achei que fosse algum evento no Legislativo. Depois, vi os veículos da imprensa. Não tinha percebido o que era até chegar aqui”, contou. 

Via teve de ser fechada em função da cratera / Foto: Alina Souza 

Desvio 

Agentes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) estiveram na área para realizar os desvios no trânsito das vias próximas. O órgão orienta que os motoristas que vêm da Cidade Baixa sigam pelas ruas General Vasco Alves, dos Andradas, Gen. Canabarro e avenida Siqueira Campos. Conforme Garcia, o rompimento do asfalto não tem relação com o rompimento de uma adutora na mesma avenida Loureiro da Silva, próximo à Engenheiro Luiz Englert, no último mês de maio, e cujo conserto também foi realizado pelo Dmae. Na ocasião, o cruzamento ficou alagado.

Felipe Faleiro