DMLU retira 200 toneladas de lixo do Arroio Dilúvio em 2014

DMLU retira 200 toneladas de lixo do Arroio Dilúvio em 2014

Em janeiro de 2015, serão retomadas as ações de limpeza no riacho Ipiranga

Cláudio Isaias

Arroio Dilúvio possui cerca de 17 quilômetros de extensão

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O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) retirou cerca de 200 toneladas de resíduos do Arroio Dilúvio ao longo de 2014. Em março deste ano, foi feita uma ação de limpeza no arroio, que contou com o apoio de dois barcos e 25 garis para a catação do lixo. Além disso, ao longo de todo o ano, uma vez por mês, foi realizada a retirada de resíduos da superfície do talude do arroio, acompanhada de varrição e capina de toda a extensão do Dilúvio.

Segundo o departamento, em 2013, quando começaram os trabalhos de limpeza do riacho, foram realizadas quatro ações e removidas 267 toneladas de resíduos - 230 toneladas em maio, 21 toneladas em agosto, 11 em outubro e cinco toneladas em novembro e dezembro. O diretor-geral do DMLU, André Carús, ressaltou que a redução do volume de resíduos retirados do arroio deverá ser cada vez menor, em função da sensibilização dos cidadãos quanto ao descarte correto e às punições previstas no Novo Código Municipal de Limpeza Urbana. Em janeiro de 2015, serão retomadas as ações de limpeza no riacho Ipiranga.

Entre os resíduos removidos do arroio em 2014 estão pneus, garrafas pets, sofás, sacolas plásticas, chinelos, sapatos, carrinho de bebê, cadeiras de rodas e piscina plástica. Os servidores do DMLU recolheram ainda fogão, geladeira, carcaça de computador, de televisão, de ventilador e de orelhão, embalagens leite longa vida, roupas, colchões, isopor, lonas, mamadeira, bicicletas, panelas, canos de PVC, vasos de plantas e até uma banheira de hidromassagem.

O Arroio Dilúvio, que possui cerca de 17 quilômetros de extensão, nasce na Lomba do Pinheiro, zona Leste da Capital, na represa da Lomba do Sabão. Ele recebe diversos afluentes como os arroios dos Marianos, Moinho, São Vicente e Cascatinha e deságua no limite entre os parques Marinha do Brasil e Harmonia. Antigamente, o riacho desaguava na Ponta da Cadeia, ao lado da Usina do Gasômetro, e antes de chegar neste local passava embaixo da Ponte de Pedra, que existe ainda hoje, perto do atual Largo dos Açorianos.

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