Dois anos depois, defesa de atropelador de ciclistas tenta evitar júri popular

Dois anos depois, defesa de atropelador de ciclistas tenta evitar júri popular

Julgamento sobre incidente que deixou 17 feridos ainda não tem previsão de data

Samantha Klein / Rádio Guaíba

Atropelamento coletivo ocorreu em fevereiro de 2011 na Capital

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Dois anos após o atropelamento coletivo de ciclistas do movimento Massa Crítica na Cidade Baixa, em Porto Alegre, a defesa do funcionário público Ricardo Neis ainda tenta derrubar a tese da tentativa de homicídio doloso triplamente qualificado. Por enquanto, a Justiça derrubou dois qualificadores da denúncia: motivo fútil e perigo comum, mas mantém a tese da dificuldade de defesa das vítimas. Os advogados do réu solicitam um julgamento por lesões corporais, o que excluiria a realização de júri popular.

Segundo um dos advogados de Neis, Alexandre Massiero, não há comprovação de lesões graves, uma das bases do recurso que tramita no Tribunal de Justiça. “Pelo que consta nos autos, não há nenhum laudo de lesão grave”, argumentou. Ricardo Neis atropelou 17 pessoas ao tentar ultrapassar uma pedalada que acontecia em 25 de fevereiro de 2011.

O advogado do grupo de ciclistas planeja pedir indenização coletiva para as vítimas, mas prefere não detalhar a ação a pedido do Massa Crítica.

À espera de julgamento sem data prevista, Ricardo Neis, retomou as atividades como servidor do Banco Central em Porto Alegre.

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