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Verão

Especial

Drenagem é principal desafio no conserto da cratera na avenida Loureiro da Silva, em Porto Alegre

Trabalhos na região central de Porto Alegre não param mesmo no domingo

| Foto: Guilherme Almeida

Um grande buraco, muito maior do que aquele causado pela erosão na última quarta-feira, está aberto na avenida José Loureiro da Silva, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O motivo é a continuidade da realização do conserto da cratera aberta por ocasião das fortes chuvas, e que danificou uma área de cerca de 15 metros quadrados, interrompendo o trânsito em três faixas da via, no sentido em direção ao Centro Histórico. No lado contrário, o movimento segue normal.

Os trabalhos no local não cessam mesmo no domingo. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) seguia observando os bloqueios. Fitas e uma placa foram instaladas para que motoristas atentem ao desvio entre a Câmara Muncipal e a rótula da Edvaldo Pereira Paiva com avenida João Goulart. Cinco funcionários da empresa Laweg Engenharia, terceirizada do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), mexiam nos encanamentos, datados da década de 1970. 

A cratera se abriu a até 2,5 metros de profundidade, mas, para alcançar os canos danificados e trocá-los, foi preciso cavar a quatro metros da superfície. Peças de ferro instaladas nas laterais da vala garantem que o asfalto das bordas frágeis não ceda e represente um perigo ainda maior para os trabalhadores que se revezam, de manhã até o final da tarde, para executar o conserto. Além da Laweg, funcionários da empresa Encosan, também contratada pelo Dmae, acompanham os trabalhos. Os restos da pavimentação e areia formam montes ao lado da obra em andamento.

“O maior desafio aqui é a drenagem da água do Guaíba. Por estes canos, passam cerca de 30 mil litros de água por segundo”, conta Edevaldo Cardoso, supervisor de obra da Laweg. No entanto, mesmo com a interrupção, não houve falta de abastecimento. Máquinas que sugam a água barrenta de fora dos canos e a jogam no encanamento de esgoto, em aço, trabalham sem parar. Na semana passada, o Dmae disse estimar que o conserto estaria concluído em até 15 dias, mas Edevaldo afirmou esperar que o término aconteça antes, a depender das condições climáticas.

Durante a execução dos trabalhos, as duas redes serão substituídas, tanto os canos de aço, de 1.000 milímetros de diâmetro, quanto a rede pluvial, em concreto, localizada acima, e que é menor, de 600 milímetros. “Elas são muito antigas e estão em condições precárias”, diz o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia. No domingo, o fluxo de veículos na região é mais tranquilo do que nos dias de semana. Portanto, não havia grandes problemas no trânsito, na comparação com o período entre segunda e sexta-feira. A EPTC informa que os motoristas que desejam se dirigir à área central da cidade devem seguir pela rua Gen. Vasco Alves, rua dos Andradas, rua Gen. Canabarro e Siqueira Campos.

Felipe Faleiro