Duas mil placas são produzidas por mês na EPTC

Duas mil placas são produzidas por mês na EPTC

Problema mais grave enfrentado é a pichação

Franceli Stefani

Foram gastos, em 2016, cerca de R$ 200 mil e, em 2017, em torno de R$ 400 mil reais em manutenções

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A equipe que atua no setor de Diagramação de Placas da EPTC produz, mensalmente, duas mil unidades - entre confecção e recuperação. A média mensal de placas substituídas nos últimos 12 meses é de 56,7. No mesmo período,  76,6 foram recolocadas. Através dos dados da Gerência de Mobiliário e Sinalização Viária (CSG), foram constatados nos último cinco anos o vandalismo circula entre 30% desses números.

A técnica em Trânsito e Transportes da empresa, Fernanda Araújo Marzani, salienta que o trabalho é constante. “O problema mais grave que enfrentamos é a pichação. Ela é muito frequente. A que mais temos registro de furto é a de placas de Pare. Elas são de aço, não tem valor comercial significativo, não entendemos o porquê essa situação”, detalha.

A técnica diz ainda que há dois tipos de vandalismo. “Há aquele que destrói e a que deixa marca ou ainda faz a ocultação da infração. As placas são pintadas de branco ou retiradas, com intuito de ocultar a infração.”

Fernanda revela que foram gastos, em 2016, cerca de R$ 400 mil e, em 2017, em torno de R$ 200 mil reais em manutenções. “Esse ano não temos os cálculos ainda. Ano passado a manutenção foi menor em virtude da nossa economia.” A maioria das demandas chegam até a autarquia por diversos canais, desde as redes socias até ações de fiscalização.

“Uma placa de Pare sempre vai ter prioridade, ela é reposta no mesmo dia ou, no máximo, no outro. Algumas sinalizações específicas podem demorar um pouco mais. Temos uma rápida resposta”, salienta. A Cidade Baixa é local apontado com maior índice de manutenção de sinalização vertical. Já o furto é pontual. “Temos algumas situações que são recorrentes, hoje o que mais nos impressiona é o furto de cabos.”

Assessor de relações institucionais da EPTC, Aldo Borges salienta que tudo o que é retirado das ruas é reaproveitado. “Desde cavaletes, tudo damos uma destinação. Não se joga nada fora”, explica.


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