Edital para reativar relógios de Porto Alegre deve ser lançado ainda este ano

Edital para reativar relógios de Porto Alegre deve ser lançado ainda este ano

Prefeitura quer que equipamentos tenham câmeras de segurança

Cláudio Isaías

Relógios estão desativados desde 2015

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O edital que prevê a reativação dos relógios de rua de Porto Alegre deverá ser lançado até o final deste ano. A garantia é do secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, que participou no começo do mês de outubro da primeira reunião de trabalho da Comissão Especial para Tratar do Mobiliário Urbano da Câmara de Vereadores.

Com relação aos relógios, o secretário informou ainda que uma das ideias discutidas é dotar a cidade de relógios que forneçam outras informações além da hora, da temperatura ou da qualidade do ar. Eles poderão, por exemplo, dispor de câmeras de segurança.




Hoje, de acordo com Vanuzzi, existem 50 relógios desligados na cidade. Um deles localizado no largo PM Valdeci de Abreu Lopes, no cruzamento da avenida Ipiranga com a rua Silva Só, no bairro Santa Cecília. Outro que chama a atenção do público que circula pela área central de Porto Alegre é o relógio localizado na Praça da Alfândega. A estrutura do equipamento se encontra bastante deteriorada.

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A intenção da prefeitura é ampliar o número de relógios, observando critérios urbanísticos, de trânsito, de segurança e tecnológicos, entre outros. Também é preciso levar em conta a posição adequada de cada relógio, o tipo de câmera que terá, além de sua conexão à rede da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa).

O secretário explicou que na gestão do prefeito Nelson Marchezan Júnior decidiu trabalhar em separado cada tipo de mobiliário para conferir maior objetividade, transparência e viabilidade econômica a cada processo. A posição da prefeitura é diferente da gestão anterior que, em 2015, tentou englobar em uma mesma licitação quase todo o mobiliário, como abrigos de ônibus, relógios de rua e placas de logradouros, sem que nenhuma empresa tenha se interessado. Ele também enfatizou que a ideia é evitar que apenas uma empresa explore o mobiliário.

Os equipamentos pararam de funcionar em 2015, quando a gestão anterior rescindiu o contrato com a empresa mantenedora, escolhida sem licitação.

O presidente da Comissão Especial para Tratar do Mobiliário Urbano, vereador André Carús, explicou que o objetivo da comissão especial é avançar na legislação existente e uniformizar as proposições em tramitação na Câmara de Vereadores que tratam sobre mobiliário urbano, permitindo que o Executivo municipal, em parcerias, possa disponibilizar equipamentos de qualidade.

O vereador informou que a comissão terá 60 dias de trabalho, prorrogáveis por mais 30, e emitirá um relatório ao final dos trabalhos.

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