EGR é transferida para prédio do Daer e RS economiza R$ 40 mil mensais em aluguel

EGR é transferida para prédio do Daer e RS economiza R$ 40 mil mensais em aluguel

Autarquia caminha para processo de extinção

Correio do Povo

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A equipe da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) terminou de ser transferida para a sede do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), na avenida Borges de Medeiros, em Porto Alegre, na última terça-feira. O aluguel do espaço onde a autarquia ficava, no Prédio União, no Centro, chegou a custar R$ 80 mil mensais para o governo do Estado. Em 2019, um dos andares foi desocupado, diminuindo pela metade o custo, que, agora, foi zerado.

“Vejo isso como um processo de gestão, é fazer com que o recurso publico tenha uma destinação em áreas que verdadeiramente precisam ser investidas. Um aluguel, muitas vezes, com tantos prédios públicos desocupados, é desperdício de recurso público”, afirmou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella. Segundo ele, a transferência da EGR faz parte de uma iniciativa do governo de ocupar uma maior parte das estruturas do Estado que atualmente não estão sendo utilizado.

O Executivo deve, inclusive, enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa para dar destinação à parte do patrimônio imobiliário que está abandonado. A ideia é viabilizar a venda destes espaços ou permutas com a iniciativa privada, como a que viabilizou a obra da penitenciária de Bento Gonçalves.

A transferência da EGR também marca parte de seu processo de extinção. O governo ainda estuda se ela será tratada como um departamento dentro da Secretaria de Logística e Transportes, mas o entendimento é de que pedágio não é uma obrigação do Estado e as rodovias sob responsabilidade da autarquia estão em estudo para transferência para a iniciativa privada.

O Daer também vem sendo enxugado. De acordo com Costella, de 2019 para cá, o Departamento passou de 973 funcionários para 640. “A maioria deles estava em período de aposentadoria, alguns pediram para sair para a iniciativa privada”, explicou. No mês passado, seis das 17 superintendências regionais entraram em processo de extinção, que dá ao Estado seis meses para fazer a relotação dos servidores. “Entendemos que essa diminuição do Daer é também o fortalecimento dele.”

 


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