Em 2024, Brasil deve ter 887 mil sistemas de energia solar fotovoltaica

O Brasil deverá ter 887 mil sistemas de energia solar fotovoltaica instalados até 2024. O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado em instalações dos equipamentos no país, perdendo apenas para Minas Gerais e São Paulo. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira pelo presidente da Incentive Solar, Luiz Antônio Leão, durante o seminário Incentive Solar Day, realizado no auditório do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge/RS), em Porto Alegre.

"A energia solar fotovoltaica é uma alternativa bastante viável para a redução da conta da energia elétrica e para colaborar com um mundo mais sustentável", destacou, ressaltando que retorno no investimento tanto para empresas quanto para residências ocorre em poucos anos com a economia na conta de luz. Conforme Leão, mais de 28 mil instalações já foram realizadas no país.

O presidente da Incentive Solar afirmou que o Estado tem uma tradição em fontes renováveis como a de energia eólica, de biomassa, de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e da solar após a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O evento reuniu engenheiros civis, arquitetos e profissionais de construtoras que discutiram o cenário atual da energia solar no país.

No painel "O cenário atual da energia solar no Brasil e no Estado", o diretor de inovação da Secretaria Estadual de Minas e Energia, Carlos Augusto de Almeida, apresentou o "Programa RS - Energias Renováveis" lançado há dois anos pelo governo estadual. De acordo com Almeida, a iniciativa teve a finalidade de fomentar o crescimento do setor energético renovável através de ações que facilitassem a realização de projetos destinados a geração de energia elétrica limpa no Estado.

Entre os diversos processos de aproveitamento da energia solar, segundo Almeida, os mais usados atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica. No Brasil, o primeiro é mais encontrado nas regiões Sul e Sudeste, devido a características climáticas, e o segundo, nas regiões Norte e Nordeste, em comunidades isoladas da rede de energia elétrica. O debate contou ainda com as participações do presidente da Agers, Isidoro Zorzi, e do diretor técnico da Fepam, Gabriel Ritter.