Em apoio aos caminhoneiros, ato reúne 2 mil em Frederico Westphalen

Em apoio aos caminhoneiros, ato reúne 2 mil em Frederico Westphalen

Prefeitos e caminhoneiros fizeram acordo para a chegada de combustível a cidade

Agostinho Piovesan

Ato reuniu milhares em Frederico Westphalen

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Mais de 2 mil pessoas se reuniram no centro de Frederico Westphalen na tarde desta segunda-feira, em apoio ao protesto dos caminhoneiros. A manifestação foi organizada pela Associação Comercial e Industrial (ACI), CDL, Sindilojas e poder Executivo local. O comércio fechou as portas. Empresários, caminhoneiros, trabalhadores e agricultores destacaram que, além do apoio às reivindicações, a população protestou contra o aumento de impostos, a corrupção e o reajuste no preço da energia elétrica.

Depois foi realizada uma carreata, com centenas de caminhões e tratores, até o km 36 da BR 386, onde caminhoneiros mantêm acampamento há vários dias.

Ainda no domingo, no início da tarde, os 42 prefeitos da Associação dos Municípios da Zona da Produção (Amzop) decidiram formar uma comissão para ir a Brasília. Segundo o presidente Edmilson Pelizari, o apoio à mobilização dos caminhoneiros se deve ao fato de que as prefeituras estão sofrendo com o alto custo do óleo diesel no transporte escolar e na movimentação de máquinas das Secretarias de Obras.

Acordo

Caminhoneiros e prefeitos firmaram acordo e a partir de quarta-feira caminhões carregados com combustíveis deverão chegar aos postos da região. Os caminhoneiros que comandam a mobilização apontam dois motivos para a paralisação: a criação de uma tabela de preço mínimo do frete e a redução do preço do óleo diesel.

Para o caminhoneiro e representante da classe, Tobias Brombilla, a greve exige melhores condições para fazer os frentes e evitar que haja maiores aumentos no transporte de produtos.

Segundo o caminhoneiro Odi Antonio Vani, a classe quer uma decisão firme e publicada no Diário Oficial da União (DOU) para que a greve chegue ao fim. “Pedimos que a população nos apoie porque somos todos nós quem pagamos a conta do governo, e está cada dia mais difícil trabalhar”, declarou Vani.

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