Em carreata, taxistas protestam contra Uber em Porto Alegre

Em carreata, taxistas protestam contra Uber em Porto Alegre

Manifestação deve percorrer áreas centrais da cidade

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Em carreata, taxistas protestam contra Uber em Porto Alegre

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Dezenas de taxistas se reuniram na manhã desta quarta-feira na rua B, que fica entre a avenida Beira-Rio e a Padre Cacique, em Porto Alegre para realizar uma carreata em protesto contra o Uber. Está previsto um deslocamento da categoria pelas principais avenidas da cidade, incluindo as áreas centrais, até a Câmara de Vereadores. 

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A ideia dos taxistas é fazer a carreata até as proximidades do Aeroporto Internacional Salgado Filho e depois retornar para Câmara de Vereadores. O trajeto inicia na avenida Praia de Belas, passa pela Ipiranga, Perimetral, Aeroporto, Farrapos, Mauá e encerra na Casa. Durante a madrugada de hoje, uma faixa com a frase "fora Uber" foi colocada na estátua do Laçador, na zona Norte de Porto Alegre. 





O protesto contra o Uber ocorre um dia depois da Câmara Municipal confirmar a data e o local para a realização de uma audiência pública sobre o projeto de lei que regulamento o serviço de transporte particular na cidade. O encontro havia sido marcado, de início, para a manhã de hoje, mas acabou suspenso por falta de espaço na sede do Parlamento.

O presidente da Câmara, vereador Cássio Trogildo (PTB), informou que a audiência ocorrerá a partir das 19h de 5 de julho, no Ginásio do Gigantinho, ao lado do Estádio Beira-Rio. Trogildo explica que o Sport Club Internacional, administrador do Gigantinho, foi contatado porque os ginásios Tesourinha e da Brigada Militar estão inviabilizados para receber eventos desse porte. Enquanto a Câmara consegue abrigar 200 pessoas, o Gigantinho pode receber cerca de cinco mil, destacou.

Áudios sugerem coação a taxistas


Nessa segunda, foram divulgados áudios de WhatsApp indicando que a categoria de taxistas organiza uma paralisação massiva para o dia em que ocorrer a audiência pública. O material também sugere coação aos motoristas que insistirem em trabalhar na data. O Sindicato dos Taxistas negou participar da mobilização.

O projeto de lei foi elaborado pela Prefeitura, após quase seis meses de discussão, e propõe que serviços como os da Uber e da concorrente WillGo sejam legalizados mediante pagamento de impostos e cadastro.

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