Em nota, prefeitura de Porto Alegre diz que invasão foi ato “truculento e político”

Em nota, prefeitura de Porto Alegre diz que invasão foi ato “truculento e político”

Servidores ocupam salão nobre da prefeitura desde a manhã desta terça-feira

Correio do Povo

Servidores invadiram a prefeitura de Porto Alegre

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A prefeitura de Porto Alegre emitiu uma nota sobre a invasão de servidores à sede do executivo municipal nesta terça-feira. No comunicado, a prefeitura diz que o ato foi truculento e teve “interesses políticos” por parte da direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa).

No oitavo dia de greve, os servidores de Porto Alegre forçaram a entrada ao salão nobre prefeitura na manhã desta terça-feira e seguem no local.Eles exigem negociações com o prefeito Nelson Marchezan Júnior, que solicitou a intervenção da Brigada Militar.

Confira a nota da prefeitura da Capital:

“Em mais um ato de truculência, a direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), acompanhada por manifestantes em greve ligados à entidade, invadiram na manhã desta terça-feira, 7, as dependências do Paço Municipal. A ação ocorreu às 11h, pela porta principal, na Praça Montevideo, que estava aberta para o atendimento ao público, com monitoramento da Guarda Municipal.

Uma vez nas dependências da prefeitura, o grupo dirigiu-se ao segundo andar, forçando as portas dos gabinetes do prefeito e do vice-prefeito. O prefeito Nelson Marchezan Júnior estava em agenda externa, enquanto o vice-prefeito, Gustavo Paim, ficou fechado em seu gabinete, durante a invasão. Com utilização de mesas como barricadas, os servidores conseguiram evitar o acesso às salas. Os manifestantes concentraram-se nas escadarias e no Salão Nobre.

Tão logo ocorreu a invasão, a Guarda Municipal acionou a Brigada Militar (BM) solicitando reforço no esquema de segurança que funcionava desde a manhã em virtude da manifestação dos municipários. O comando da BM pediu um ofício do prefeito solicitando a ação da corporação. O documento foi enviado imediatamente e a ação autorizada pelo secretário de Segurança Públicas do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer.

O governo municipal considera a invasão um ato autoritário e um desrespeito flagrante à população de Porto Alegre. A prefeitura sempre esteve aberta ao diálogo com os servidores municipais. Todavia, ações como esta tiram a legitimidade de um sindicato que é conhecido por atos de baderna. A direção do Simpa - composta por militantes partidários - atua com base em interesses políticos, ideológicos e particulares. Pregam o caos, desrespeitam o patrimônio público e agem contra a maioria dos servidores.

Esperamos que a Brigada Militar identifique os invasores do Paço Municipal e desocupe o local, preservando a segurança de todas as pessoas.

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