Em Porto Alegre, TudoFácil registra filas para confecção da carteira de trabalho
Após falhas no sistema, Ministério do Trabalho anunciou uma força-tarefa para regularizar a situação
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O método eletrônico começou a apresentar problemas em virtude de uma instabilidade no sistema e, com isso, muitas pessoas demorando mais do que o comum para ter em mãos a sua carteira de trabalho. O manobrista Luciano dos Santos, 40, por exemplo, estava na fila do TudoFácil pela terceira vez em um mês para tentar fazer uma segunda via do documento. Segundo ele, em uma das tentativas anteriores, o sistema caiu. Na outra, não havia mais fichas no local para atendimento.
Na Capital, a confecção da carteira chegou a ficar suspensa por 15 dias devido às constantes falhas na rede de computadores. Diante de problemas como este, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira anunciou o retorno do método antigo. Conforme adiantou, 1,5 milhões de carteiras seriam disponibilizadas. Apenas para o Rio Grande do Sul, seriam 30 mil. Os números têm por objetivo suprir a demanda provisoriamente, ao longo de três meses.
De acordo com o diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Gilberto Baldasso, o método digital continua sendo a prioridade. O manual seria utilizado excepcionalmente se o sistema caísse para aqueles casos de emergência, ou seja, para quem deseja solicitar o seguro desemprego ou está com um emprego garantido e depende do documento de imediato. No entanto, pela manhã, a emissão eletrônica funcionou normalmente e 74 encaminhamentos foram feitos.