Em pressão contra corte de ponto, municipários decidem manter a greve

Em pressão contra corte de ponto, municipários decidem manter a greve

Próxima assembleia da categoria está marcada para quinta-feira

Rádio Guaíba

Municipários decidiram manter greve

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Cerca de mil servidores da prefeitura de Porto Alegre decidiram em assembleia geral na tarde desta terça-feira manter a greve da categoria. O movimento completou 15 dias e decorre do impasse em torno da reposição parcelada da inflação nos salários. Os municipários, que já marcaram um ato para as 9h desta quarta, em frente ao Paço Municipal, voltarão a se reunir, no Parque da Harmonia, na tarde de quinta para nova assembleia. A categoria pressiona o prefeito José Fortunati a reverter o corte de ponto dos grevistas, anunciado no fim da semana passada.

Com o argumento de que a greve é mantida por uma minoria, Fortunati informou nessa segunda-feira que vai começar a repor os salários do funcionalismo adotando uma das alternativas rejeitadas na última assembleia da categoria, na quinta-feira passada, quando cerca de 500 trabalhadores, do total de 22 mil na ativa, participaram do debate. O Executivo sustenta ter encerrado a negociação por total falta de condições de melhorar as ofertas, o que também levou ao corte de ponto.

Sem garantia de receber pelos dias parados, os municipários devem começar a ter inflação reposta nos contracheques de julho, com 1,2% retroativos a maio; 2% em outubro; 4,2% em dezembro; e 1,6% em janeiro do ano que vem.

A manutenção da greve é defendida, principalmente, por professores municipais e funcionários da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). Na segunda, a Associação de Trabalhadores em Educação do Município (Atempa) promoveu o bloqueio do prédio da Secretaria Municipal de Educação (Smed) durante a tarde.

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