Em pressão contra corte de ponto, municipários decidem manter a greve
Próxima assembleia da categoria está marcada para quinta-feira
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Com o argumento de que a greve é mantida por uma minoria, Fortunati informou nessa segunda-feira que vai começar a repor os salários do funcionalismo adotando uma das alternativas rejeitadas na última assembleia da categoria, na quinta-feira passada, quando cerca de 500 trabalhadores, do total de 22 mil na ativa, participaram do debate. O Executivo sustenta ter encerrado a negociação por total falta de condições de melhorar as ofertas, o que também levou ao corte de ponto.
Sem garantia de receber pelos dias parados, os municipários devem começar a ter inflação reposta nos contracheques de julho, com 1,2% retroativos a maio; 2% em outubro; 4,2% em dezembro; e 1,6% em janeiro do ano que vem.
A manutenção da greve é defendida, principalmente, por professores municipais e funcionários da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). Na segunda, a Associação de Trabalhadores em Educação do Município (Atempa) promoveu o bloqueio do prédio da Secretaria Municipal de Educação (Smed) durante a tarde.