Em protesto, taxistas de São Paulo pedem fiscalização do Uber

Em protesto, taxistas de São Paulo pedem fiscalização do Uber

Lei proíbe uso de carros particulares cadastrados em qualquer aplicativo para transporte remunerado

Agência Brasil

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Os taxistas de São Paulo protestam nesta quarta-feira contra os motoristas que trabalham com o aplicativo Uber. Eles cobram da prefeitura uma fiscalização mais rigorosa e pedem criação de lei que proíba o uso dos carros cadastrados por aplicativos. A Lei 16.279, sancionada pelo prefeito Fernando Haddad, em outubro deste ano, proíbe o uso de carros particulares cadastrados em qualquer aplicativo para o transporte remunerado de passageiros, mas, segundo os taxistas, o número de fiscais é insuficiente para coibir a prática.

O protesto começou por volta das 8h da manhã, na Praça Charles Miller, no bairro do Pacaembu, zona oeste paulistana. Da Praça Charles Miller, os taxistas seguiram em direção à Câmara Municipal e à prefeitura. Às 10h55min, ocuparam três faixas da Rua da Consolação com a Rua Fernando de Albuquerque - sentido centro.

Os taxistas cobram também a punição de carros particulares que operam irregularmente em locais, como portarias de hotéis, em busca de passageiros e que não têm os alvarás exigidos pelo Poder Público.

Entidades sindicais dos motoristas de táxi encaminharam, na manhã de hoje, ofício ao presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Antonio Donato (PT), pedindo apoio dos vereadores para suas reivindicações.

Segundo representante do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo (Sinditaxi), a manifestação reúne cerca de 8 mil carros. A categoria informou ainda que 500 taxistas da Guarucoop, que presta serviços de táxi no Aeroporto de Guarulhos, participam da manifestação.

A Secretaria de Transportes da prefeitura não se manifestou até o momento sobre as reivindicações dos taxistas. No Rio de Janeiro, taxistas também protestam contra o Uber.


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