Emergências do GHC devem atender somente casos graves a partir de quarta

Emergências do GHC devem atender somente casos graves a partir de quarta

Greve dos servidores vai afetar cirurgias eletivas e consultas em quatro hospitais, na UPA e em 12 postos

Camila Kila / Rádio Guaíba

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Devido à greve dos servidores, a partir de quarta-feira, apenas casos graves devem ser atendidos nas emergências das instituições ligadas ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC). O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS) esteve reunido com funcionários dos hospitais Conceição, da Criança Conceição, Cristo Redentor e Fêmina, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar e das 12 unidades básicas administradas pelo grupo para tratar do caso.

O diretor de Formação Sindical do Sindisaúde-RS, Gilnei Borges, afirmou que a expectativa é de adesão expressiva entre os 7 mil trabalhadores. Dessa forma, os casos de menor gravidade serão encaminhados para outros hospitais ou postos. Serviços como cirurgias eletivas e consultas médicas também serão afetados, já que dependem do apoio de técnicos, advertiu Borges.

O diretor do Sindisaúde-RS garantiu que 30% do efetivo será mantido para atender os pacientes, conforme prevê a lei. Ele admite que o prejuízo à população deve ser significativo, mas garante que intenção da categoria não era fazer greve, dizendo que a medida foi necessária para chamar a atenção da direção do GHC para as reivindicações.

Os trabalhadores do GHC pedem isonomia de benefícios com médicos e dentistas, que fizeram acordo com os empregadores. Conforme Borges, a solicitação é para que sejam concedidos vale-alimentação, adicional por tempo de serviço, prêmio-férias e licença-prêmio, como foi feito para as duas categorias neste ano.


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