Empresa será criada para gerir licitação da metrô do Porto Alegre
Prazo para credenciamento na seleção é de 30 dias
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Segundo o prefeito José Fortunati, a empresa trará mais segurança ao processo porque a licitação é considerada a fase mais delicada. Para o secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadão, João Motta, essa estrutura é importante também pelo elevado custo da obra, de quase R$ 5 bilhões, conforme anunciado pela presidente Dilma Rousseff, no sábado passado. “Não podemos fazer desta obra uma aventura. É a obra pública de maior valor no Estado”, disse o secretário, lembrando que a operação do metrô se dará por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com concessão de 30 anos, sendo cinco de obras e 25 de operação.
Com o lançamento da PMI, foi aberto prazo de 30 dias para que as empresas ou consórcios interessados se credenciem na seleção. Após esse período, elas terão 90 dias para apresentar as suas propostas, que deverão levar em consideração as características básicas do projeto, como a integração com os vários meios de transporte e o BRT, trajeto ( do Triângulo da Assis Brasil até o Centro), modelo de sustentação financeira e facilidade aos usuários.
De acordo com a Empresa Públlica de Transporte e Circulação (EPTC), todas as 432 linhas de ônibus da Capital serão atingidos de alguma maneira com o funcionamento do metrô, sendo que as 200 que atendem à Zona Norte terão alterações mais significativas. Por exemplo, após a conclusão do metrô, os corredores de ônibus da avenida Assis Brasil serão desativados.
Apesar de no início do ano um consórcio ter apresentado projeto para a construção do metrô, o prefeito ressaltou que serão exigidas novas propostas em função de alterações em algumas características, como o perfil das estações. Fortunati tem expectativa de que novas empresas e consórcios se interessem pelo projeto, diferente do que ocorreu no início do ano, quando só três tiveram interesse.
