Empresa teria entrado na Justiça para impedir paralisação
Operários interromperam atividades no canteiro de obras da Refap, em Canoas
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Por meio de uma ação de Interdito Proibitório – que visa repelir algum tipo de ameaça à posse –, a UCT quer proibir qualquer paralisação dentro ou fora da empresa, sob pena do sindicato que representa a categoria ter que pagar R$ 1 mil por hora parada.
A ação teria ingressado na Justiça nessa terça-feira. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (STICC) teria sido notificado na manhã desta quarta. O sindicato deve recorrer, alegando que os trabalhadores não entraram na empresa; não bloquearam a avenida Antonio Frederico Ozanan, no Distrito Industrial; nem impediram colegas de entrarem no prédio.
Nesta manhã, o movimento já perdeu força e cerca de 200 operários se concentravam no local, onde ontem se reuniram pelo menos dois mil trabalhadores.
Paralisação na Capital
Em Porto Alegre, trabalhadores de uma obra da construtora Rossi, na avenida Ernesto Neugebauer, bairro Humaitá, paralisam as atividades nesta quarta-feira em protesto contra a demissão de 60 trabalhadores de uma terceirizada. Os operários não teriam recebido os valores rescisórios.