Empresas de ônibus descontarão dos trabalhadores que fizerem greve na sexta
ATP defende que paralisação desrespeita lei
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"A paralisação prejudica as empresas, que estão em situação financeira difícil, mas prejudica ainda mais a população que vê impedido o seu direito de ir e vir", declarou o diretor executivo, Gustavo Simionovschi.
A ATP revela ainda que não foi notificada sobre o movimento e que ficou sabendo pelos veículos de comunicação. Segundo a instituição, a informação da paralisação é uma obrigação prevista em lei.
Os rodoviários de Porto Alegre e Região Metropolitana (Canoas, Gravataí, Cachoeirinha e Viamão) revelaram na quarta-feira que farão bloqueios nas garagens de ônibus na greve geral da sexta-feira. Na Capital, a promessa é que os trabalhadores e entidades sindicais estarão no portão de 14 garagens a partir das 4h de sexta para impedir a circulação dos ônibus durante a manhã.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou na terça-feira que os ônibus intermunicipais não iriam circular, mas na manhã de quarta-feira o órgão voltou atrás e confirmou que todos funcionarão normalmente. Como a segunda-feira será de homenagens aos trabalhadores, não está afastada a estratégia de aumentar o número de veículos para atender aqueles que irão se deslocar pelo Estado.
O Trensurb deixará de circular a partir das 23h30min. A informação foi dada pelo Sindicato dos Metroviários na quarta-feira. O movimento dará início à greve geral marcada para esta sexta-feira.