EPTC discute a criação de ciclorrotas em Porto Alegre

EPTC discute a criação de ciclorrotas em Porto Alegre

Rota experimental está em funcionamento na rua Gonçalves Dias, no bairro Menino Deus<br />

Cláudio Isaías

EPTC discute a criação de ciclorrotas em Porto Alegre

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A Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) reuniu  ciclistas e técnicos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) e da área de fiscalização da EPTC nesta terça-feira para discutir a proposta de criação de ciclorrotas em Porto Alegre.

A gerente de Projetos e Estudos de Mobilidade da EPTC, Alessandra Both, disse que o objetivo do encontro foi ouvir as propostas dos ciclistas que circulam pela cidade. Conforme Alessandra, ciclorrotas é a rota sinalizada indicando o compartilhamento do espaço entre veículos motorizados e bicicletas. “A ideia é melhorar as condições de segurança na circulação em vias com tráfego lento ou forçosamente acalmado, preferencialmente não abrangidas pelo Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI) de Porto Alegre.

Conforme Alessandra, é uma rota em vias com velocidade para veículos automotores superior a 40km/h, abrangidas pelo PDCI, mas ainda sem ciclovia implantada, buscando reforçar a sinalização, para alertar sobre o compartilhamento do espaço entre veículos e bicicletas. As ciclorrotas não possuem faixa exclusiva para os ciclistas. A sinalização é vertical e horizontal.

A geógrafa Thiele Dias, integrante da equipe de Projetos e Estudos de Mobilidade da EPTC, explicou que já foram recebidas sugestões de criação de ciclorrotas nas avenidas Praia de Belas, Sertório, Osvaldo Aranha, Getúlio Vargas e nas ruas da República, Lima e Silva, Demétrio Ribeiro, Lopo Gonçalves, General Auto, Duque de Caxias, Fernando Machado e Múcio Teixeira.



Uma ciclorota experimental está em funcionamento na rua Gonçalves Dias, no bairro Menino Deus. As propostas para ciclorrotas em Porto Alegre poderão ser enviadas para o e-mail ciclorrotas@eptc.prefpoa.com.br.

O PDCI aprovado em 2009 na Capital, com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta, determinava a construção de 495 quilômetros de vias que deveriam receber ciclovias ou ciclofaixas. Deste total, apenas 42 quilômetros foram construídos.

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