EPTC estima em R$ 3 milhões o prejuízo com incêndio de ônibus e lotação
Cinco coletivos foram queimados na noite dessa terça em Porto Alegre
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O incêndio dos cinco ônibus e o lotação da linha Glória aumentaram para 14 coletivos queimados em Porto Alegre nos últimos 12 meses. Quase todos os episódios estariam relacionados com o crime organizado e com a morte de integrantes dessas facções.
Em 22 de dezembro de 2014, um ônibus do consórcio STS foi queimado na rua Orfanotrófio após um jovem ser baleado e morrer em confronto com a Brigada Militar na rua Otávio de Souza, na Vila Cruzeiro. O segundo coletivo, do consórcio Unibus, foi incendiado no dia 19 de abril, no beco dos Cafunchos, no bairro Agronomia. O crime estaria relacionado com a prisão do criminoso Teréu, chefe do tráfico na região e responsável pela morte do criminoso Xandi, ocorrida em janeiro em Tramandaí.
Na rua Orfanotrófio, outro ônibus do consórcio STS foi atingido por fogo após a prisão de um suposto líder do tráfico de drogas no Beco da Formiga, na Vila Cruzeiro. O coletivo não foi totalmente queimado como os anteriores, mas o prejuízo foi grande e ninguém ficou ferido.
O mês de setembro havia sido até a noite de terça-feira o pior para o transporte coletivo de Porto Alegre. No dia 3, no Morro Santa Teresa, dois ônibus do consórcio STS e um lotação da linha Menino Deus foram incendiados após a morte de um morador da vila Buraco Quente em confronto com a BM.
No dia 25, após um confronto entre duas gangues rivais no qual uma pessoa morreu e sete ficaram feridas, um ônibus do STS foi incendiado em frente ao Postão da Cruzeiro. Neste incêndio, algumas pessoas ficaram feridas, mas nenhuma com gravidade.