Escola de samba reclama de infestação de ratos e baratas no Porto Seco
Local que abrigará desfiles do carnaval segue sem PPCI a um mês e meio do evento
publicidade
“O Sambódromo está envolto por mato. Solicitei ao coordenador Joaquim Lucena que pedisse à Prefeitura para realizar a dedetização e nada foi feito. Tudo parece abandonado. Além disso, não há segurança e o DMLU não limpa o local. O Sambódromo vai fazer dez anos, mas são dez anos de abandono”, reclamou.
O Complexo do Porto Seco segue interditado para a realização de eventos por falta de Plano de Prevenção contra Incêndio (PPCI). Algumas melhorias foram realizadas pela Secretaria Municipal de Obras, mas o relatório das adequações ainda não foi encaminhado ao Ministério Público, entidade que solicitou o fechamento do Porto Seco. Os barracões estão funcionando mesmo que precariamente, segundo o dirigente. “Não há luz e precisamos liberar os funcionários mais cedo. Esse é o cenário do Carnaval de Porto Alegre: o da precariedade”, acrescentou Giró.
Para o coordenador de manifestações culturais, Joaquim Lucena, a situação não chega a ser tão grave. "O pedido para a dedetização já foi feito e estamos aguardando, mas não é sangria desatada. Quanto à capina, o serviço não pode ser realizado toda a semana. Não queremos colocar a responsabilidade em ninguém, mas alguns barracões são melhor cuidados do que outros".
Apesar disso, as escolas de samba estão produzindo os carros alegóricos. A Secretaria da Cultura ainda não se manifestou sobre o caso.