Escola de samba reclama de infestação de ratos e baratas no Porto Seco

Escola de samba reclama de infestação de ratos e baratas no Porto Seco

Local que abrigará desfiles do carnaval segue sem PPCI a um mês e meio do evento

Samantha Klein / Rádio Guaíba

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A um mês e meio do início dos desfiles de Carnaval, a Escola de Samba Embaixadores do Ritmo denunciou a infestação de ratos, baratas e pulgas no Complexo Cultural do Porto Seco. O presidente da agremiação, Gustavo Giró, relatou nesta segunda-feira que há mais de um mês solicitou a dedetização do Sambódromo, mas até o momento a Coordenação de Manifestações Populares da Secretaria da Cultura não atendeu ao pedido.

“O Sambódromo está envolto por mato. Solicitei ao coordenador Joaquim Lucena que pedisse à Prefeitura para realizar a dedetização e nada foi feito. Tudo parece abandonado. Além disso, não há segurança e o DMLU não limpa o local. O Sambódromo vai fazer dez anos, mas são dez anos de abandono”, reclamou.

O Complexo do Porto Seco segue interditado para a realização de eventos por falta de Plano de Prevenção contra Incêndio (PPCI). Algumas melhorias foram realizadas pela Secretaria Municipal de Obras, mas o relatório das adequações ainda não foi encaminhado ao Ministério Público, entidade que solicitou o fechamento do Porto Seco. Os barracões estão funcionando mesmo que precariamente, segundo o dirigente. “Não há luz e precisamos liberar os funcionários mais cedo. Esse é o cenário do Carnaval de Porto Alegre: o da precariedade”, acrescentou Giró.

Para o coordenador de manifestações culturais, Joaquim Lucena, a situação não chega a ser tão grave. "O pedido para a dedetização já foi feito e estamos aguardando, mas não é sangria desatada. Quanto à capina, o serviço não pode ser realizado toda a semana. Não queremos colocar a responsabilidade em ninguém, mas alguns barracões são melhor cuidados do que outros".

Apesar disso, as escolas de samba estão produzindo os carros alegóricos. A Secretaria da Cultura ainda não se manifestou sobre o caso.

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