Estado possui 70 mil possíveis doadores de medula

Estado possui 70 mil possíveis doadores de medula

No próximo dia 18, uma equipe do Hemocentro estará em Tramandaí para realizar o cadastro

Correio do Povo

Estado possui 70 mil possíveis doadores de medula

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O Hemocentro do Rio Grande do Sul possui atualmente cerca de 70 mil voluntários cadastrados para o transplante de medula óssea, enquanto o número no País inteiro chega a 2 milhões. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as chances de uma pessoa que precisa de transplante encontrar um doador compatível na sua família é de 35%. Fora dela, a possibilidade é de 1 para 100 mil. O Brasil é o terceiro País do mundo em total de pessoas cadastradas como potenciais doadores.

Para se tornar um voluntário, é preciso ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde. As únicas restrições são para pessoas com problemas cardíacos ou que já tiveram câncer. Quem tiver o sangue coletado permanece no cadastro do Inca até completar 60 anos.

A coordenadora de captação de doadores de medula e sangue do Hemocentro, Maria de Lurdes Peck, explica a importância do cadastro nacional ter o maior número possível de pessoas. “No Brasil, a grande diversidade de raças torna mais necessário termos um amplo cadastro. O Rio Grande do Sul registra 1 mil novos casos por ano da doença”, disse Maria de Lurdes.

Campanhas de mobilização como a realizada pela família de Mariana Cuervo Eidt, que faleceu no dia 1º depois de lutar dois anos contra a leucemia, aumentam o número de pessoas que tem o sangue cadastrado. “Procuramos incentivar sempre quem doa sangue a ingressar no cadastro de doadores de medula”, acrescentou a coordenadora do Hemocentro.

No próximo dia 18, uma equipe do Hemocentro estará na praça central de Tramandaí, no Litoral Norte, para realizar o cadastro de doadores de medula Na Capital, interessados podem procurar o Hemocentro, o Hospital de Clínicas e a Santa Casa.

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