Estado quer triplicar trechos com malha duplicada no RS
Secretário dos Transportes estima que não haja resistência na sociedade
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O secretário dos Transportes estima que não haja resistência da sociedade, que pode pagar pedágio em trechos de rodovias onde, hoje, não existe cobrança. A interpretação é de que os usuários veem vantagem na relação custo-benefício traçada nos moldes de concessão federal, “com um preço de pedágio justo e com obras”.
O objetivo do governo é incluir no plano de concessões entre 300 a 400 quilômetros somente em rodovias estaduais. Um dos exemplos é um trecho da ERS122, na Serra, administrado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
Já em relação às estradas federais, um ponto sugerido é o da BR 448 (Rodovia do Parque), ligando Sapucaia do Sul a Portão. O Piratini também propõe que a concessão da BR 386 seja estendida, por exemplo, até Iraí, na divisa com Santa Catarina. Outra ideia é acrescentar o ponto concedido da BR 290 (FreeWay) até Cachoeira do Sul.
Esses trechos já foram elencados por um grupo técnico, responsável por encaminhar os estudos ao Palácio Piratini. Westphalen prefere ainda não antecipar nenhuma outra estrada que pode ser pedagiada sem que haja, antes, a definição técnica. Até agora, o governo federal só garante a inclusão de quatro trechos no Plano de Concessões (veja abaixo).
As atividades do grupo para determinar trechos estaduais e federais se estendem até o fim do ano. A previsão é de que os leilões para definir as concessões só ocorram no próximo ano.
• Veja os trechos com inclusão já garantida no Plano de Concessão Federal no RS:
BR 101, entre a divisa RS/SC e Osório/RS
BR 116, entre o entroncamento com a BR 290 (p/ Arroio dos Ratos) e o entroncamento com a BR 470/ERS 350 (p/ Camaquã);
BR 290, entre Osório e o entroncamento com a BR 116 (p/ Guaíba)
BR 386, entre o entroncamento com a BR 116/290 (Porto Alegre) e o entroncamento com a BR 377 (p/ Carazinho)