Estado reitera impossibilidade de reajuste salarial de servidores do Detran

Estado reitera impossibilidade de reajuste salarial de servidores do Detran

Governo classifica greve como "injusta e inoportuna"

Ananda Müller/Rádio Guaíba

Greve dos servidores do Detran completa 30 dias nesta quarta-feira

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O governo do Rio Grande do Sul emitiu nota, na tarde desta terça-feira, classificando como “injusta e inoportuna” a greve dos servidores do Detran, que vai completar 30 dias nesta quarta-feira. Conforme o Piratini, a greve desconsidera “a situação financeira do Estado e o quadro de recessão e desemprego do país.” Conforme o texto, os representantes sindicais foram recebidos em diversas oportunidades pela Secretaria da Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos e pelo próprio Detran, que nunca omitiu a “impossibilidade de conceder qualquer reajuste salarial aos servidores.”

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O Estado segue reafirmando não ter condições de atender aos pedidos de reajuste salarial neste momento. Além disso, o comunicado ainda reforça que a autarquia paga a maior média salarial do Executivo, “sendo que a prioridade deve estar voltada aos servidores que ganham menos.”

Sobre outras reivindicações da categoria, o governo garante que vai estudar as pautas, mas apenas após a retomada das atividades. O ponto dos servidores paralisados vai ser descontado e um eventual acordo não vai abonar as faltas, confirmou o Piratini. A nota ainda denuncia que membros ligados ao Sindicato dos Servidores do Detran passaram a impedir o acesso às salas de exames.

O Sindicato deve se pronunciar nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa agendada para avaliar a passagem dos 30 dias de greve. O presidente do Sindet, Maximilian da Rocha Gomes, antecipou que os projetos estratégicos apresentados pela categoria podem servir para ampliar a receita, e não os gastos do poder público.

A estimativa é de que, em um mês, a greve do Detran já tenha impedido a aplicação de cerca de 20 mil provas teóricas e práticas da carteira de motorista.

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