Evento "Correr Pelada/o em Porto Alegre" termina sem adesão esperada
Apesar das 19 mil confirmações, apenas 10 pessoas se reuniram na Redenção
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Já os apoiadores da Corrida Pelada aproveitaram o encontro para discutir a questão da nudez que tem gerado tanta polêmica na cidade. A primeira a chegar foi a psicóloga e cientista social, Eliane Lima. “É um assunto polêmico porque a nudez é vista como um valor arcaico. Uma noção de pudor e decência que não cabe ao século XXI”, criticou. Ela levou um cartaz onde afirmava que o “auxílio moradia aos juízes é mais indecente do que 1 milhão de pelados em gesto obsceno”.
Esse não é o primeiro evento criado por meio das redes sociais. Por enquanto, nenhum deles até agora atingiu grande adesão. No final de semana passado, foi marcada uma corrida de sem roupa na avenida Carlos Gomes, mas apenas uma pessoa tirou efetivamente a roupa.
Mesmo sem participarem, o evento chamou a atenção. Dezenas de pessoas se acumularam nas sombras e bancos próximos ao Monumento na expectativa de uma possível nudez coletiva, muitos inclusive com os seus celulares apontados para fazer os registros.
Na noite de sábado, uma das mulheres que caminhou nua em Porto Alegre foi vista novamente, mas desta vez na zona Sul da cidade. Na primeira vez, ela andou na avenida Carlos Gomes, uma das mais movimentadas da cidade, em plena chuva no dia 6 de novembro. Após ser parada pela Brigada Militar, ela foi levada para atendimento no Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul.