Exame aponta presença de bactéria em comida após intoxicação de crianças

A análise realizada por um laboratório contratado pelo Colégio Israelita, em Porto Alegre, apontou a presença de bactérias no lanche que causou intoxicação alimentar em alunos na semana passada. Conforme a instituição, os testes indicaram que amostras de peito de frango congelado, sanduíche de frango refogado com extrato de tomate, tomate e cebola e melão in natura descascado continham a presença de Staphylococcus Coagulase Positiva. Outros alimentos testados não apresentaram a contaminação.

Esse tipo de bactéria consegue se reproduzir facilmente em alimentos que possuem nutrientes à base de ovos, leite, carnes e açúcar. A intoxicação geralmente ocorre em laticínios. A produção de toxina acontece em razão de falhas na higiene no manuseio dos alimentos e ainda por erros na temperatura de armazenagem.

A Coordenadoria-Geral de Vigilância Sanitária da Capital também coletou amostras dos alimentos, que estão em análise no Laboratório Central do Estado (Lacen). O resultado deve sair em até a primeira quinzena de janeiro.

Fiscais da Vigilância realizaram vistoria no Colégio após o ocorrido e encontraram produtos vencidos na cozinha da instituição. A escola interditou o bar por tempo indeterminado e encerrou o contrato com o mantenedor. Agora, uma licitação vai ser aberta para escolha do novo responsável.