Exercício Combinado de Ajuda Humanitária Paraná III é encerrado após cinco dias de treinamento

Exercício Combinado de Ajuda Humanitária Paraná III é encerrado após cinco dias de treinamento

Atividade simula ajuda humanitária a um país que venha a sofrer com uma tragédia natural ou uma crise social

Correio do Povo

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Terminou nesta sexta-feira um dos maiores exercícios militares combinados do ano, o Exercício Combinado de Ajuda Humanitária Paraná III, organizado pela Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), órgão militar internacional constituído e liderado por exércitos dos continentes americanos. Mobilizando militares do Brasil e de outros 12 países na 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, na cidade paranaense de Cascavel, a atividade, que durou cinco dias, é uma simulação de ajuda humanitária a um país que sofreu com uma tragédia natural ou sofre uma crise social. 

“É um grande laboratório para a CEA. É justamente para testar o que foi discutido no âmbito das conferências especializadas da CEA. Vamos aplicar os ensinamentos que foram discutidos”, explicou o Secretário-Geral da CEA, o Chefe de Divisão Pimentel.

Para o Comandante da Quarta Divisão de Infantaria do Exército Paraguaio, General Gamarra, o exercício serviu de qualificação para enfrentar problemas reais que já acontecem no seu país. “É muito importante porque temos casos de inundações no Paraguai, nossas forças mantêm ampla participação para ajudar a população”, conta.

O Exercício Combinado de Ajuda Humanitária Paraná III serviu de preparação para um grande exercício que ocorrerá no terreno em 2023 e consolidará ainda mais o Brasil como uma referência mundial em missões de ajuda humanitária. “O quadro do exercício é um auxílio à Defesa Civil em um país que precisa de ajuda. É importante fazer isso porque se qualquer um de nós precisar de ajuda, nós precisamos ter capacidade de atuarmos juntos para ajudarmos as pessoas.” ressaltou o comandante Militar do Sul, General Soares.

CEA

Criada em 1960, a CEA tem o objetivo de se tornar um fórum de debates para o intercâmbio de experiências entre os exércitos do Continente Americano, sendo o Brasil um dos membros fundadores. A presidência da CEA é exercida de maneira rotativa, e o Brasil foi sede do evento nos anos de 1968, 1994 e 2006. Os atuais membros da conferência são Antigua & Barbuda, Argentina, Barbados, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, EUA, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad & Tobago, Uruguai e Venezuela. A CEA conta ainda com a participação da Conferência das Forças Armadas Centro-Americanas (CFAC) e da Junta Interamericana de Defesa (JID) como organismos militares observadores. Os exércitos de Belize, Guiana e Suriname atuam como exércitos observadores, e o da Espanha participa como exército observador especial.


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