FAB treina reabastecimento de caças durante o voo

FAB treina reabastecimento de caças durante o voo

Exercício foi realizado nas bases aéreas de Canoas e de Santa Maria, pela manhã. Veja fotos

Correio do Povo

Piloto do caça encaixa uma espécie de braço externo do avião no cesto de uma das mangueiras

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Os esquadrões das bases aéreas de Canoas e de Santa Maria realizaram, na manhã desta quinta-feira, o Exercício Operacional Reabastecimento em Pleno Voo (Revo). Em torno de 150 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) foram mobilizados na operação, que tem como objetivo o aperfeiçoamento da defesa aérea. O treinamento termina amanhã.

Além dos caças, o exercício diurno e noturno conta com duas aeronaves responsáveis pelo reabastecimento deles durante o voo, como um Hércules C-130, em Santa Maria. Em Canoas, um Boeing KC-137, do 2º Grupo de Transporte (2º/2º GT) - Esquadrão Corsário, do Rio de Janeiro, além de três caças F5-EM, participaram do exercício.

As unidades que também participaram em Canoas foram o 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar, sediado na Base Aérea de Anápolis (GO), com caças Mirage 2000; o 1º Grupo de Caça (1º GAVCA), da Base Aérea de Santa Cruz (RJ), com caças F5-M; o 1º Esquadrão do 4º Grupo de Aviação (1º/4º GAV) - Esquadrão Pacau, da Base Aérea de Manaus (AM), também com aviões F5-M; e o 1º/14º GAV – Esquadrão Pampa, da Base Aérea de Canoas, igualmente com caças F5-M.

Como funciona

No reabastecimento, o caça está a 5 mil metros de altitude e a aeronave abastecedora a 8 mil metros. Segundo a FAB, a operação é delicada e exige máxima atenção, habilidade e perícia do piloto do caça. Ele precisa encaixar uma espécie de braço externo do avião no “cesto” de uma das mangueiras que saem da aeronave abastecedora. Ambos os aviões devem manter a mesma velocidade, acima dos 400 km/h e podendo chegar a 800 km/h.

Dois caças podem ser reabastecidos ao mesmo tempo, um de cada lado da aeronave abastecedora. Cada manobra dura em torno de 15 minutos, dos quais cinco minutos são suficientes para o combustível passar de uma aeronave para outra. Segundo a FAB, o procedimento é essencial para aumentar a autonomia das aeronaves de combate em deslocamentos distantes, operações táticas reais ou exercícios de guerra.

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