Faixa reversível da avenida Wenceslau Escobar tem obra concluída
Operação dos semáforos deve reduzir em 50% tempo de deslocamento nos horários de pico
publicidade
De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Marcelo Soletti, o levantamento feito pela instituição mostra que 26 mil veículos circulam no trecho por dia. “Essa entrega só foi possível devido aos vários envolvidos nesse processo, é considerado de pequena complexidade, mas de grandes benefícios, tanto que os diferenciais já têm recebido elogios dos usuários”, declarou.
Todas as alterações foram debatidas com a comunidade envolvida e teve como objetivo a melhoria da mobilidade e a fluidez no trecho, para reduzir o tempo de deslocamento e os índices de acidentes na região. A faixa reversível semafórica – primeira na capital com operação automatizada – funcionará em horários de fluxo mais intenso. No local, são três faixas. A da direita estará sempre liberada, a localizada mais à esquerda estará sempre bloqueada e a central estará condicionada à sinalização.
Feliz em ver o projeto sair do papel, o prefeito Nelson Marchezan Júnior acompanhou o início da operação. “Demorou, mas saiu. A máquina pública tem a burocracia que atrapalha o andamento, se fosse a iniciativa privada tudo teria mais agilidade. Temos certeza que a comunidade sentirá os benefícios e para quem utiliza diariamente o trecho perceberá o diferencial”, destacou.
Atualmente, 19 minutos são perdidos no local, considerado um dos gargalos do trânsito na capital. Com a entrega, a previsão é eliminar o tempo e reduzir os atrasos. O monitoramento da região será feito por três câmeras, durante 24 horas.
Conforme o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade (Smim), Luciano Marcantonio, a obra estratégica tem sinalização moderna e contempla todos que trafegam pela região. “Quem passa por aqui sabe que sempre houve congestionamento. Ainda teremos os trechos três e quatro. Avançamos muito e há muito o que fazer ainda. Foi uma obra de pouco gasto e de extrema importância”, afirmou.
Esse foi o primeiro projeto desenvolvido a partir de doações da ferramenta ConstruaPOA, disponível no aplicativo #EufaçoPoa. Através dele, as empresas doaram 3.500 quilos de cimento asfáltico e 416 quilos de adesivo para fixação de tachas, no valor estimado de R$ 15.899,60. O projeto custou R$ 220 mil.
Representando a Câmara de Vereadores da capital, Elizandro Sabino, enalteceu o benefício que a zona Sul e o Extremo Sul passará a ter. “Principalmente na redução de tempo no deslocamento”, disse. Porto Alegre já possui duas faixas reversíveis na João de Oliveira Remião, na entrada da Lomba do Pinheiro, e na Oscar Pereira, no bairro Cascata, operadas com a presença de agentes de fiscalização.
