Família pede ajuda para filha em Camaquã

Família pede ajuda para filha em Camaquã

Pais precisam reunir R$ 150 mil a fim de conseguir tratamento com célula-tronco na Tailândia

Nildo Júnior

Isadora, de 1 ano, tem problema de malformação na coluna cervical

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A família Podewils Cardoso, de Camaquã, está em uma batalha para conseguir juntar cerca de R$ 150 mil a fim de realizar tratamento de células-tronco em Bangkok, na Tailândia, para Isadora, de 1 ano e quatro meses, que tem problema de malformação na coluna cervical. Priscila Podewils, de 24 anos, teve de abandonar o curso de Ciências Contábeis que fazia na Fundasul, em Camaquã, para dedicar-se à gravidez da menina. Em 2014, no quarto mês de gestação, a mãe fez exame de ultrassom para descobrir o sexo do bebê. Foi então que ela e o pai da criança, Éverson Cardoso, 24, descobriram que o feto tinha cabeça grande e apresentava malformação na coluna vertebral.

Em 14 de outubro de 2014, Isadora nasceu com hidrocefalia e com a coluna praticamente exposta. Com um dia, o bebê foi operado para fechar a abertura das costas. No sétimo dia de vida, Isadora colocou uma válvula (Derivação Ventrículo-Peritoneal — DVP) na cabeça, encarregada de drenar o líquido cefalorraquidiano. Depois de 14 dias, Isadora pôde sair do hospital. Desde então, Priscila leva a menina diariamente para fazer fisioterapia. “Nos primeiros meses, ela fazia tratamento em Camaquã pelo SUS. Atualmente, levo ela duas vezes por semana a Porto Alegre para fazer fisioterapia na AACD, mas também seguimos com uma clínica da Apae em Camaquã”, explica.

Isadora não consegue mexer as pernas, tem pouca força nos membros superiores e precisa de sonda para fazer xixi e cocô. Houve troca da DVP duas vezes, sendo que na primeira vez foi preciso realizar duas cirurgias, pois a válvula ficou mal posicionada. Priscila garante que a menina sempre se recuperou bem. “Porém, por causa do crescimento da Isadora, foi necessário uma nova troca”, comenta.

Hospital aprovou

Após percorrer serviços de saúde, a família descobriu que o Better Being Hospital, de Bangkok, realiza aplicações de células-tronco, que ajudam na recuperação das células nervosas malformadas. A família preencheu formulários e os enviou em janeiro. Após, chegou um e-mail confirmando a aprovação do hospital. “Vão ser seis aplicações, sendo duas por semana. Depois de realizar uma série de exames, os médicos tailandeses decidirão se as aplicações serão intravenosas ou na espinha dorsal”, explica.

O tratamento, no entanto, está além das condições da família. Segundo Priscila, só a aplicação das células-tronco custa 26,7 mil dólares, cerca de R$ 108 mil. Ela calcula que serão necessários cerca de R$ 150 mil para as passagens e estadia por 30 dias.

Como ajudar

A família disponibilizou duas contas para quem quiser contribuir. Uma na Caixa Econômica Federal (agência 0460, conta 00024475-2) e a outra no Banco do Brasil (agência 0192-9, conta 40.158-7, variação 51). “Precisamos garantir o dinheiro até agosto para podermos ir em setembro.”

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