Familiares de vítimas de Paraisópolis pedem transparência a Doria

Familiares de vítimas de Paraisópolis pedem transparência a Doria

Defensoria Pública acompanha investigações sobre morte de nove jovens

Agência Brasil

Nove jovens morreram em ação realizada durante baile funk em Paraisópolis

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Lideranças comunitárias de Paraisópolis se reuniram no final da tarde de hoje (9) com o governador de São Paulo, João Doria, para cobrar transparência nas investigações sobre a morte de nove jovens durante ação policial em baile funk, no dia 1º de dezembro.

Participaram ainda do encontro familiares das vítimas, membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Defensoria Pública e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe). O secretário de Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, também participou da reunião.

Gilson Rodrigues, da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, disse que a comunidade pediu o afastamento dos 38 policiais envolvidos na ocorrência e a ida do secretário de Segurança até a comunidade para conversar com os moradores. Segundo a defensora pública Ana Carolina Schwan, durante as investigações os policiais serão afastados das ruas, passando a desenvolver trabalhos administrativos

Segundo a procuradora-geral do Estado, Lia Porto, na reunião as famílias das vítimas cobraram transparência no inquérito policial que apura as causas das nove mortes. “(Há) Transparência total em relação ao inquérito. A Defensoria já se colocou à disposição para acompanhar o inquérito. Rigor, rapidez, transparência e eficiência nas investigações (é o que as famílias pedem)”, disse ela.

Atendimentos

Segundo a defensora pública Ana Carolina Schwan, a Defensoria iniciou hoje o atendimento domiciliar das vítimas e dos parentes das vítimas. “A Defensoria esteve na comunidade de Paraisópolis na quinta e na sexta-feira fazendo atendimentos. Estamos organizando também outros pontos de atendimento na cidade a pedido da comunidade. Hoje iniciamos os atendimentos domiciliares das famílias das vítimas para colher a necessidade e individualidade deles”.

Dia de reuniões

Segundo a defensora pública Ana Carolina Schwan, a Defensoria iniciou hoje o atendimento domiciliar das vítimas e dos parentes das vítimas. “A Defensoria esteve na comunidade de Paraisópolis na quinta e na sexta-feira fazendo atendimentos. Estamos organizando também outros pontos de atendimento na cidade a pedido da comunidade. Hoje iniciamos os atendimentos domiciliares das famílias das vítimas para colher a necessidade e individualidade deles”.


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