Familiares fazem ato pela libertação de Ana Paula na Redenção
Bióloga gaúcha está presa desde setembro na Rússia após protesto do Greenpeace
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O grupo fez uma grande faixa pedindo a liberdade da jovem e com recados de apoio. Um deles dizia “Que tua façanha sirva de modelo à toda Terra”, em referência ao hino rio-grandense. “Sou a mãe da guerreira”. É assim que a Rosângela Maciel, se apresentava para aqueles que vinha abraça-la e oferecer a solidariedade.
Os ativistas foram presos no dia 19 de setembro, após um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. Na última quinta, foi negado o pedido de fiança para liberdade provisória de Ana Paula Maciel. Na quarta, a Rússia alterou o indiciamento dos 30 ativistas do Greenpeace para crime de vandalismo.
O grupo tentava denunciar o risco ecológico da extração de combustível. O barco "Artic Sunrise" foi inspecionado por uma unidade da guarda costeira russa no Mar de Barents (Ártico russo) depois que vários tripulantes, a bordo de botes infláveis, abordaram uma plataforma de petróleo russa e tentaram escalá-la para, segundo eles, abrir uma faixa de denúncia sobre os riscos ecológicos da atividade.
Toda a tripulação, incluindo a bióloga gaúcha, havia sido indiciada por "pirataria em grupo organizado", crime que pode ser punido com 15 anos de prisão na Rússia. Os militantes negaram as acusações e relataram uma invasão ilegal das tropas russas ao barco, que estaria em águas internacionais. A acusação de pirataria despertou críticas internacionais.