Fase transfere fim da revista íntima em abrigos de menores infratores no RS
Direção garante que até o final do ano procedimento vai ser extinto
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A seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cogitou fazer o encaminhamento à Fase do pedido de fim da revista íntima, a exemplo do que já havia sido feito à Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Severo admitiu que há uma tendência de entrada maior de entorpecentes com o fim do procedimento, já que a fundação não dispõe de tecnologia para substituir a revista. Um dos motivos do adiamento é a possibilidade de comprar equipamentos para isso.
O Diário Oficial do Estado da quarta-feira passada disciplinou o fim da revista íntima convencional nas cadeias do Rio Grande do Sul. Em vez de ficarem nus, os visitantes, com roupas íntimas, passarão pela revista de dois equipamentos para a detecção de metais e outros elementos que possam levantar suspeita.
A Susepe herdou equipamentos para identificar o que for ilícito. Na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), um scanner corporal está sendo utilizado. Mais um equipamento vai ser adquirido, até o fim do ano, para ser instalado no Presídio Central de Porto Alegre. Outros sete scanners devem ser alugados para as principais casas prisionais do Rio Grande do Sul.