Fecomércio lança laboratório de inovação

Fecomércio lança laboratório de inovação

No espaço de mil metros quadrados, localizado na sede da entidade, no bairro Anchieta, funcionará o hub de inovação

Felipe Samuel

"MetaLAB" é um espaço para imersão no metaverso utilizando o óculos Quest 2

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Um espaço voltado para projetar soluções para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e para disseminar a cultura da inovação. É com este objetivo que a Fecomércio inaugurou nesta terça-feira, em Porto Alegre, o Lab Fecomércio-RS. No espaço de mil metros quadrados, localizado na sede da entidade, no bairro Anchieta, funcionará o hub de inovação da Casa do Comércio Gaúcho. O laboratório já inicia com cinco startups selecionadas e em operação. 
 
A estrutura dispõe de espaços para web conferências, salas de reunião, três estúdios digitais para transmissão de lives, um estúdio de podcast e um estúdio fotográfico - além de restaurantes e academia. O presidente da Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn, destaca a importância de incentivar novos negócios e conectá-los às demandas de um mundo tecnológico. Conforme Bohn, o espaço - que pode reunir até 50 startups ao mesmo tempo - vai propiciar condições para que 'cabeças brilhantes' tenham condições técnicas, ambientais e financeiras. 
 
Bohn reforça que o comércio de bens, serviço e turismo está 'levantando o PIB no mundo' e no Brasil. "Aqui poderá aparecer, e deverá aparecer, o investidor anjo, que é quem vai colocar recurso financeiro na startup, impulsionando com muito mais velocidade. E é o que precisa no mundo de hoje, às vezes a ideia pode ser muito boa, mas até que ela chegue, ela já ela já está ultrapassada", observa. Um dos destaques do local é o "MetaLAB", que é um espaço para imersão no metaverso utilizando o mais novo óculos Quest 2, lançado recentemente pela Meta (empresa do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg). 
 
Head de Inovação do Senac, Giancarlo Giacomelli explica que o papel central do laboratório é conectar start-ups. "São empresas que estão iniciando, validando seu produto, validando seu serviço, e que esse produto faça um sentido com o nosso segmento, com as empresas já existentes", destaca. O objetivo é orientar a startup a ajustar-se às necessidades do mercado. "A gente roda um ciclo de incubação que em seis meses, oito meses, coloca essa start-up para apresentar o seu produto, seu serviço. Seja para investirem, seja para o nosso empresariado, nossa rede de relacionamento investir, seja pra comprar esse produto ou serviço. 
 
Conforme Giacomelli, o perfil dos empreendedores, o potencial de projeto, o alinhamento a um segmento e a maturidade ou não da solução são alguns dos pontos avaliados para aprovação do projeto. "O próximo edital que a gente abre na próxima semana é para 35 start-ups em estágio inicial. Dessas 35, após dois meses, ficarão só doze, porque muitas não vão se provar negócios válidos", explica. A maioria das startups em operação no local apresenta soluções para o comércio e varejo. "Para cada 20 startups, 2 vão se tornar bons negócios efetivamente, vão virar um negócio rentável", completa.
 
Entre as soluções para dinamizar e ampliar os serviços de empresas, Giacomelli afirma que existe empresa uma startup com soluções de e-commerce, que integra o estoque físico com a criação de uma loja virtual. "A gente também tem uma solução que permite a gestão integrada de salões do setor de beleza, com aplicativo com tudo integrado", reforça. 

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