Feira da Mulher movimenta o Centro de Saúde Modelo

Feira da Mulher movimenta o Centro de Saúde Modelo

Atividades de prevenção e ações informativas foram realizadas neste sábado

Correio do Povo

Feira da Mulher movimenta o Centro de Saúde Modelo

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O Centro de Saúde Modelo realizou, neste sábado, uma grande feira de saude comemorativa ao Dia Internacional da Mulher. Durante todo o dia, até as 16h, foram promovidas atividades de prevenção, como exames de mama e coletas para prevenir o câncer do colo do útero, além de outras ações informativas, como dicas sobre parto humanizado, aleitamento materno e saúde bucal. “Temos 120 exames agendados somente para hoje”, previa a enfermeira Lília Paz.

Já na entrada do saguão, era possível conferir um “parto”, que é simulado por professoras e alunos da Escola de Enfermagem da Ufrgs. Vestida com uma “barriga postiça”, a acadêmica Alina Masera afirmou que sentia realmente a sensação de uma gravidez. “O peso e a forma com que ela é colocada no corpo, torna possível ter uma sensação do peso do bebê, da pressão que exerce sobre a coluna, o que torna até mesmo difícil sentar, ainda mais quem não experimentou a sensação de estar grávida”, destacou a jovem.

A coordenadora do programa de parto humanizado da Escola da Ufrgs, Claudia Amelini, afirma que as mulheres precisam de mais informações sobre o assunto. “Temos técnicas para aliviar a dor do parto e para tornar o momento ainda mais especial para a mulher, e que precisam ser repassadas”, assinalou.

Já no pátio, as pessoas puderam conferir dicas sobre saúde bucal e praticar no escovódromo montado no local. A importância do aleitamento materno na vida dos bebês também tinha um espaço reservado, inclusive com a apresentação de vídeos organizados pelo programa Amamentar Brasil, do Ministério da Saúde. A menina Maria Luisa Gomes acompanhava a mãe e ouvia atenta as dicas de saúde para as mulheres. “Achei estranho ver o parto acontecendo, já fiquei sabendo da importância do aleitamento e vou conferir a escovação”, disse.

Pronta para medir a pressão arterial e, depois, fazer um exame preventivo, Dalva Maciel lamentou que o local não estivesse lotado de mulheres. “Eles precisam fazer uma divulgação mais forte, além de entregar os folders nos guichês, pois são atividades que poderiam ser melhor aproveitadas pelas mulheres, gratuitamente e com profissionais especializados”, argumentou.

Também estavam disponíveis informações do Serviço de Tuberculose, e a realização da medição da glicose no sangue, para diabéticos, bem como do ìndice de Massa Corporal, que pode apontar para detectar possíveis casos de obesidade e sobrepeso. Enquanto as mães realizavam suas atividades, o Espaço da Criança era um refúgio para os pequenos brincarem.

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