Feira do Peixe de Porto Alegre começa com novo formato no Largo Glênio Peres

Feira do Peixe de Porto Alegre começa com novo formato no Largo Glênio Peres

Treze bancas foram instaladas com espaço de seis metros entre as estruturas montadas no local

Cláudio Isaías

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A 241ª Feira do Peixe de Porto Alegre, em função da pandemia do coronavírus, começou hoje com um novo formato. No Largo Glênio Peres, no Centro Histórico da Capital, 13 bancas foram instaladas com espaço de seis metros entre as estruturas montadas no local. Na manhã de quarta-feira, o movimento de público foi tranquilo. A fiscalização da prefeitura realizava o controle de entrada na Feira.

O limite de pessoas foi estipulado em 100 pessoas pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Turismo. Antes da pandemia, eram 60 bancas que vendiam peixe. Uma das ausências mais sentidas pelo público foi a banca que comercializava peixes vivos. Além da feira no Centro da Capital, acontece simultaneamente, a Feira do Peixe da Restinga, na Esplanada da Restinga, na Estrada João Antônio da Silveira, das 8h às 20h, e a Feira do Peixe do Extremo Sul, em Belém Novo, na rua Cecílio Monza, 10.901. 

O diretor de Fomento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Oscar Luiz Pelicioli, informou que o evento tanto no Centro Histórico quanto na Restinga e no Belém Novo é bancado pelos próprios feirantes e pescadores da Colônia Z-5 e da Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo-Sul (Appesul). "Temos 250 famílias envolvidas das Ilhas do Delta do Jacuí que vivem do pescado. O importante é que a feira está bem estruturada e com todo o distanciamento determinado pelas autoridades da saúde", ressaltou. 

A Feira do Peixe teve sua primeira edição oito anos depois da fundação da cidade, em 1772. Hoje, mais de 250 famílias de pescadores se envolvem diretamente na realização do evento. Os peixes mais procurados pelo público foram merluza, tainha, corvina e pintado. 

No próximo ano, segundo Pelicioli, a ideia da prefeitura é que sejam realizadas feiras em outros bairros de Porto Alegre para evitar que as pessoas se desloquem até o Centro Histórico e também para que não haja lotação no Mercado Publico. "A proposta é ter Feira do Peixe, por exemplo, na Cruzeiro do Sul e no Eixo Baltazar de Oliveira Garcia", ressaltou. Com o movimento tranquilo na pela manhã, a dona de casa Ângela Costa, moradora do bairro Restinga, aproveitou para comprar dois quilos de tainha e dois de corvina. "Vou preparar um almoço para cinco pessoas na Sexta-feira Santa", destacou. Já o casal Marlene e Pedro Farias, residente no bairro Santana, decidiu comprar dois quilos de filé de merluza e iscas de peixes.

Os pescados estão sendo oferecidos a preços que variam de R$ 18,00 o quilo da Corvina; o do pintado limpo a R$ 20,00 o quilo e a tainha a R$ 19,90. As iscas de peixe são comercializadas o pacote com 250 gramas por R$ 15,00; o filé de merluza ( o pacote a R$ 30,00) e bolinho de peixe - um pacote com 20 unidades custa R$ 7,00.

A Feira de Peixe de Porto Alegre é organizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), em parceria com a colônia de pescadores Z-5 e a Associação dos Pescadores do Extremo Sul. A feira contará com 13 bancas, sendo quatro de atacadistas. Ao todo, mais de 250 famílias estão envolvidas diretamente com a comercialização dos pescados. As bancas além do distanciamento de sei metros oferecem pontos com água e álcool em gel. No Largo Glênio Peres, no Centro Histórico, a feira será realizada até o dia 2 de abril, das 8h às 20h. Tanto na Restinga quanto no bairro Belém Novo, as feiras acontecem até sexta-feira, dia 2 de abril, das 8h às 20h.


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