Feira do Peixe tem recorde de vendas e faturamento de mais de R$ 5 milhões

Feira do Peixe tem recorde de vendas e faturamento de mais de R$ 5 milhões

Edição de 2014 fechou com total de 347 toneladas de pescado

Correio do Povo

Feira do Peixe tem recorde de vendas e faturamento de mais de R$ 5 milhões

publicidade

A 234ª Feira do Peixe de Porto Alegre encerrou nesta sexta-feira ao meio-dia com a tradicional queda de preços e o recorde de vendas em comparação ao ano passado. Segundo o diretor da Divisão de Fomento Agropecuário da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Antônio Bertaco, a edição de 2014 fechou com um total de 347 toneladas de pescado, bacalhau e frutos do mar comercializadas contra 305 toneladas em 2013. “O faturamento ficou em torno de R$ 5 milhões”, acrescentou. Os números incluem ainda a 12ª Feira do Peixe da Restinga e da 3ª Feira do Peixe do Belém Novo.

O movimento foi intenso ontem entre as 65 bancas no Largo Glênio Peres, com uma multidão de compradores atraídos pelas ofertas que sempre surgem na hora final antes do encerramento das atividades. Sucesso presente todos os anos, a venda de espetinhos de peixe e de tainha assada na taquara provocaram enormes filas que se estenderam após o meio-dia. Os comerciantes e pescadores estavam eufóricos e, faltando meia hora para fechar, começaram a anunciar, aos gritos, os preços rebaixados de suas mercadorias. Cada estoque esgotado de uma banca era comemorado.

Na banca 38, por exemplo, o filé de panga caiu de R$ 15 para R$ 13. Já na banca 32, a corvina inteira saía por R$ 10 ao invés de R$ 13,99. “Vendemos 150 quilos de corvina”, comemorou Sandro Roberto Vasconcelos. Na banca 51, o quilo do camarão graúdo e préx-cozido baixou de R$ 52 para R$ 40. Na banca 65, por sua vez, a comemoração foi o término de todo o estoque de espetinhos de anho, vendidos por R$ 4. “Cerca de R$ 10 mil espetinho foram vendidos durante toda a feira”, calculou Clair Araújo.

Segundo o titular da Smic, Humberto Goulart, a prefeitura está investindo R$ 158,95 mil na infraestrutura da colônia de pescadores das ilhas, no Largo Glênio Peres e na Restinga. O objetivo em apoiar a pesca e a piscicultura é “gerar emprego e renda às comunidades das ilhas, pescadores da zona Sul e criadores, além de levar uma alimentação saudável aos porto-alegrenses”.

Problemas adiaram feira


A abertura da Feira do Peixe de Porto Alegre, prevista para começar na terça-fera no Largo Glênio Peres, foi adiada por problemas de infraestrutura. Os 65 estandes, que deveriam ter sido entregues às 16h da segunda-feira, não ficaram prontos. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) também teve problemas com um fusível e não conseguiu ligar o ponto de luz no local.

Bookmark and Share

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895