Feira do Peixe termina com preços mais baixos

Centenas de pessoas estiveram no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público de Porto Alegre, na manhã desta sexta-feira durante o encerramento da Feira do Peixe. Realizado há 237 edições, o evento terminou às 13h desta sexta e contou, ao todo, com 75 bancas comercializando peixes e outros frutos do mar durante a Semana Santa. Conforme o relato na maioria das peixarias ouvidas pelo Correio do Povo, o melhor dia para as vendas mesmo foi a quinta-feira. Já na manhã de sexta, o movimento pareceu ter caído um pouco. Devido aos últimos momentos da feira e a proximidade do horário de almoço da Sexta-feira Santa, dia em que tradicionalmente não se come carne vermelha, a maioria dos consumidores insistia pelos preços mais baixos.

Mas a baixa não partia somente dos compradores, pois os vendedores também ofereciam valores menores com o objetivo de terminar com os estoques. Segundo a comerciante das bancas 18 e 29 , Jeanne Maciel, todos os produtos chegaram a ser vendidos na quinta e um novo carregamento chegou só para sexta.

De acordo com Elberto Lima, responsável pelo ponto de vendas número 27, a corvina era o principal alvo de procura da população. Ele calculou que tenha sido comercializada aproximadamente uma tonelada somente deste pescado. Já Luiz Alberto Ribeiro, proprietário da banca de número 23, disse que, no local, o filé de peixe, a tainha e o pintado também estavam entre preferências.

Como já é tradicional no último dia de feira, uma grande fila se formou em frente a banca Tainha na Taquara para comprar o pescado assado na hora no espeto feito de forma artesanal. A população aguardava há mais de meia hora na fila para comprar o peixe por R$ 30,00. Conforme o produto ia sendo pronto, os vendedores já iam oferecendo-o para os clientes na fila mesmo.

Além do Largo Glênio Peres, a Feira do Peixe ocorreu em dois pontos da zona Sul de Porto Alegre. Ela foi realizada na Esplanada da Restinga e na praça João Inácio da Silva, esta última no bairro Belém Novo.