Fepam descarta dano ambiental após vazamento de óleo em Imbé

Fepam descarta dano ambiental após vazamento de óleo em Imbé

Departamento de fiscalização relatou derramamento de 2,5 mil litros

Luiz Felipe Mello

Fepam descarta dano ambiental após vazamento de óleo em Imbé

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O chefe do departamento de fiscalização da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato Zuchetti, descartou nesta quinta-feira a possibilidade dano ambiental após o vazamento de óleo entre as praias de Imbé e Tramandaí, no Litoral Norte. Zuchetti negou a presença de milhões de litros da substância no mar e afirmou ainda que é possível tomar banho na orla.  

"Infelizmente, as pessoas leigas falam coisas que assustam. A imprensa tratou a situação como catastrófica, mas não é. O prefeito de Imbé (Pierre Emerim) falou uma coisa que não é verdade. Não foram milhões de litros de óleo que vazaram. O que vazou partiu de um mangote, cerca de 2,5 mil litros", esclareceu em entrevista ao site do Correio do Povo. 

Ao ser questionado sobre a extensão do vazamento, Zuchetti explicou que o derramamento de óleo e o seu alcance se deu na realidade pela substância em si, que se espalha fácil. "Apenas um copo de óleo se espalha por 300 metros, apenas para a gente ter uma noção do que ocorre. O que foi falado, do vazamento de milhões de litros, se o acidente tivesse esta magnitude, Imbé e Tramandaí estariam debaixo de petróleo neste momento, e a água do mar estaria escura. O que vemos ali na realidade é o reflexo da luz solar no mar. A camada que a gente percebe a olho nu é inferior a um milímetro", afirmou. 

Conforme o chefe de fiscalização da Fepam, as autoridades ambientais, que estão em Imbé, estão decidindo qual a melhor maneira de retirar a camada de óleo do mar. "Em situações como essa, o que a gente faz é lançar barreiras flutuantes, isolar o óleo e sugá-lo para uma lancha especial. Por ser uma camada tão pequena, não sei se será possível sugar o óleo. Talvez o que possa ser feito é deixar que se degrade no meio-ambiente. O tempo para esta degradação depende muito das condições meteorológicas", completou Zuchetti.   

A Marinha do Brasil monitora vazamento de óleo no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O Navio-Patrulha Benevente e um helicóptero foram deslocados para a área do incidente. A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar as causas do incidente.  
 

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