Fepam descarta dano ambiental após vazamento de óleo em Imbé
Departamento de fiscalização relatou derramamento de 2,5 mil litros
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"Infelizmente, as pessoas leigas falam coisas que assustam. A imprensa tratou a situação como catastrófica, mas não é. O prefeito de Imbé (Pierre Emerim) falou uma coisa que não é verdade. Não foram milhões de litros de óleo que vazaram. O que vazou partiu de um mangote, cerca de 2,5 mil litros", esclareceu em entrevista ao site do Correio do Povo.
Ao ser questionado sobre a extensão do vazamento, Zuchetti explicou que o derramamento de óleo e o seu alcance se deu na realidade pela substância em si, que se espalha fácil. "Apenas um copo de óleo se espalha por 300 metros, apenas para a gente ter uma noção do que ocorre. O que foi falado, do vazamento de milhões de litros, se o acidente tivesse esta magnitude, Imbé e Tramandaí estariam debaixo de petróleo neste momento, e a água do mar estaria escura. O que vemos ali na realidade é o reflexo da luz solar no mar. A camada que a gente percebe a olho nu é inferior a um milímetro", afirmou.
Conforme o chefe de fiscalização da Fepam, as autoridades ambientais, que estão em Imbé, estão decidindo qual a melhor maneira de retirar a camada de óleo do mar. "Em situações como essa, o que a gente faz é lançar barreiras flutuantes, isolar o óleo e sugá-lo para uma lancha especial. Por ser uma camada tão pequena, não sei se será possível sugar o óleo. Talvez o que possa ser feito é deixar que se degrade no meio-ambiente. O tempo para esta degradação depende muito das condições meteorológicas", completou Zuchetti.
A Marinha do Brasil monitora vazamento de óleo no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O Navio-Patrulha Benevente e um helicóptero foram deslocados para a área do incidente. A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar as causas do incidente.