Filas diminuem em Porto Alegre no segundo dia de emissão da nova carteira de identidade

Filas diminuem em Porto Alegre no segundo dia de emissão da nova carteira de identidade

Rio Grande do Sul é o primeiro estado do país a emitir o documento, considerado mais seguro

Correio do Povo

Filas não tão grandes foram registradas nesta quarta-feira no posto do IGP na Capital

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O movimento no segundo dia de emissões da Carteira de Identidade Nacional (CIN) em Porto Alegre teve filas menores do que o registrado na véspera, de acordo com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), responsável pelo documento, que é emitido gratuitamente. O Rio Grande do Sul é o primeiro estado do país a confeccionar a CIN, cujas novidades incluem o número do CPF como registro geral e, no caso de maiores de 18 anos, a informação sobre a doação voluntária de órgãos.

A confecção é feita no Posto de Identificação, no bairro Azenha, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, mas somente a primeira via da nova identidade está disponível. Ou seja, quem tem a carteira do modelo atual e quer fazer a segunda via, receberá o documento igual ao anterior. “Quem não tem pressa, pode procurar o IGP mais tarde. Estamos em férias escolares, período que tradicionalmente registra maior procura”, afirma a diretora-substituta do Departamento de Identificação (DI) do IGP, a papiloscopista Flávia Viana Ferreira.

Conforme o órgão, as filas também são geralmente maiores no período da manhã; logo, a recomendação do IGP é procurar o serviço à tarde. Na terça-feira, 468 atendimentos foram realizados no local, sendo 97 novas emissões. O número é próximo à capacidade total de atendimento do Posto de Identificação, estimado de 400 a 500 pessoas por dia. A nova identidade é considerada bem mais segura, com a presença de um QR Code com as informações gerais.

“Sabíamos que haveria grande procura, mas reforçamos que o documento atual não precisa ser trocado até 2032”, diz Flávia, reforçando que ele é válido até 28 de fevereiro daquele ano. Já o prazo de validade da nova carteira depende da idade do titular no momento de sua expedição: para crianças de até 11 anos, é de cinco anos. Para pessoas de 12 a 59 anos completos e aumenta para dez anos. A CIN não é obrigatória para quem tem mais de 60 anos.


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