Força tarefa fiscaliza postos e revendas de gás

Força tarefa fiscaliza postos e revendas de gás

Estabelecimento foi fechado em Porto Alegre por ester funcionando irregularmente

Karina Reif / Correio do Povo

Estabelecimento foi fechado em Porto Alegre por ester funcionando irregularmente

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Uma força tarefa está fiscalizando esta semana postos de combustíveis e revendas de gás em Porto Alegre e na região Metropolitana. Até a manhã desta quarta, um estabelecimento no Centro da Capital havia sido fechado por estar funcionando irregularmente. O dono deve responder processo administrativo e pode receber multa de R$ 20 mil a R$ 5 milhões. Estão participando do mutirão a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Procon, os bombeiros, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Immetro) e a Polícia Civil.

O grupo esteve em uma revenda de gás na avenida Assis Brasil, em Porto Alegre, onde foi constatada a falta de distância apropriada entre os recipientes. “Pedimos para separar e os bombeiros deverão voltar para fazer nova fiscalização”, explicou o coordenador do Escritório Regional Sul da ANP, Edison Silva.

O supervisor nacional de fiscalização da ANP, Carlos Orlando Enrique da Silva, está no Rio Grande do Sul participando do trabalho. Ele afirmou que o Estado está entre os que têm a melhor qualidade de gás, etanol e diesel. “A qualidade da gasolina, por exemplo, é melhor do que a média nacional”, afirmou. Ele esclareceu que apenas 0,2% das amostras apresentam problemas. Já no restante do país, o índice foi de 1,2% no terceiro trimestre deste ano.

Documentações, como alvarás de funcionamento, também estão sendo verificados. Até sexta-feira, deve ser divulgado um balanço com o resultado da operação. As fiscalizações e o recolhimento de amostras para identificar a qualidade do produto são realizados periodicamente.

O combate a estabelecimentos irregulares de venda de gás, por exemplo, tem ocorrido fortemente há três anos. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), em 2010 havia 200 mil locais sem autorização para vender gás no Brasil e hoje são 60 mil em todo o país.


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