Fornecimento de cloro está regular, mas setor monitora riscos na entrega

Fornecimento de cloro está regular, mas setor monitora riscos na entrega

Setor alerta para as consequências de um eventual fechamento do porto de Santos

AE

A indústria de cloro tem capacidade de produção de cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano, operando atualmente ao redor de 70% de sua capacidade total.

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Diante da ameaça do coronavírus, a indústria de cloro, produto usado em processos de desinfecção de residências, comércio e hospitais, tem monitorado os riscos na entrega de insumos para seguir abastecendo as demais cadeias de produção. "O fornecimento tem se mantido regular e normalizado, mas temos algumas preocupações sobre os riscos na entrega de alguns insumos", afirmou o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), Martim Afonso Penna.

Nesta semana, a Abiclor alertou as autoridades para o risco de fechamento do porto de Santos por causa de uma ameaça de paralisação de trabalhadores. "Fizemos um movimento ao governador de São Paulo e aos ministros da Infraestrutura e da Saúde para alertar os riscos", disse.

Pelo porto de Santos, chegam as cargas de sal importado do Chile, uma das matérias primas, junto com água e energia, utilizados para a produção de cloro e soda cáustica.

A Unipar Carbocloro é a principal produtora de cloro no Sudeste. O risco de paralisação das operações está, no momento, descartado, diz Afonso Penna, que tem mantido o monitoramento da situação.

A indústria de cloro tem capacidade de produção de cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano, operando atualmente ao redor de 70% de sua capacidade total.

No Nordeste, a Braskem está com sua unidade industrial em Alagoas parada desde maio por problemas ambientais e tem buscado alternativas para voltar a operar brevemente.


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