Funcionários da Carris pedem reversão de demissões
Grupo foi recebido pelo procurador-chefe adjunto MPT/RS
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O delegado sindical da Carris, Alceu Weber, disse que os trabalhadores sofrem perseguição política por manifestações anteriores. Segundo ele, a empresa alegou que cinco funcionários foram demitidos e dois foram afastados sem remuneração por terem impedido a saída de ônibus das garagens. “A manifestação de segunda-feira ocorreu devido à falta de segurança nas ruas em razão do protesto de policiais contra o parcelamento de salários pelo governo do Estado”, explicou.
Para a Carris, câmeras de monitoramento posicionadas nos portões da empresa e nos veículos impedidos de sair contribuíram para a identificação dos sete funcionários. Conforme a empresa, o desligamento por justa causa está sustentado nas faltas graves cometidas: obstrução da circulação do transporte coletivo, privação de milhares de usuários de serviço público essencial - garantido pela Constituição -, impedimento ao livre exercício de trabalho das demais tripulações, prejuízos financeiros ocasionados para a empresa e negativa em executar o serviço para o qual foram escalados.
Os dois funcionários afastados são os delegados sindicais Luís Afonso Martins e Alceu Weber, responsáveis pela mobilização de rodoviários em várias paralisações recentes. Heischmann pediu que os sindicalistas formalizem a denúncia pelo site do órgão e anexem a documentação necessária sobre os assaltos nos ônibus da Carris. Eles serão chamados em uma nova reunião com o MPT/RS.