Funcionários de CFCs decidem por estado de greve no RS

Funcionários de CFCs decidem por estado de greve no RS

Categoria promete paralisar a partir do dia 30 caso patronal não aceite contraproposta

Camila Kila / Rádio Guaíba

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Trabalhadores de Centros de Formação de Condutores (CFCs) gaúchos aprovaram estado de greve em assembleia realizada nesse sábado na Capital. Os cerca de 300 participantes, oriundos de diversas regiões, rejeitaram a última proposta feita pelo Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do RS (Sindicfc/RS).

O presidente do Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio do Estado do Rio Grande do Sul (SEAACOM-RS), José Providel, sugeriu uma contraproposta, que foi acatada pela categoria. Ela abrange salário de R$ 1.450 para instrutores práticos e teóricos, R$ 1 mil para servidores administrativos e atendentes e R$ 868 para office-boys e trabalhadores de limpeza, além de cesta básica de R$ 150. Caso não haja aceitação nas próximas semanas, os funcionários prometem deflagrar greve a partir do dia 30 de janeiro. A contraposta prevê índice de reajuste de aproximadamente 7,5% para quem ganha mais que o piso.

O Sindicfc havia oferecido R$ 1.404,40 aos diretores, R$ 1.309 para instrutores, R$ 917,40 para administrativos e R$ 800,80 para office-boys e funcionários da limpeza, além de R$ 90 de auxílio alimentação. Os 273 centros de formação envolvem 9.640 trabalhadores que atendem 57 mil condutores por mês em todo o Rio Grande do Sul.

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