Fundador do WikiLeaks pede fim de sigilo sobre aviões sem tripulação
Assange disse que decisões arbitrárias evidenciam "queda do sistema americano"
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Julian Assange, o australiano de 41 anos que desatou a fúria do governo americano a revelar milhares de mensagens secretas, condenou a controvertida autorização do presidente Barack Obama de matar cidadãos americanos que tenham conspirado com a Al-Qaeda.
Assange fez uma rara aparição na televisão. "Não vejo um queda maior (de um sistema) quando o executivo pode matar arbitrariamente seus próprios cidadãos, em segredo, sem que se difunda publicamente nenhuma decisão", declarou Julian Assange durante o programa Real Time de Bill Maher, no canal HBO.
"É por isso que precisamos de organizações como o WikiLeaks. Eu peço a qualquer um na Casa Branca que tenha acesso a esses regulamentos e procedimentos que faça o que for necessário para que os recebamos. Seu anonimato será respeitado", enfatizou.
Assange falou com Bill Maher, que é defensor do WikiLeaks, por videoconferência da embaixada do Equador em Londres, onde se encontra refugiado há seis meses para escapar de uma extradição para a Suécia, onde é acusado em um caso de estupro, no qual alega inocência.