Furo em tanque esterilizador explica bactéria em Toddynho, relata fabricante à Anvisa

Furo em tanque esterilizador explica bactéria em Toddynho, relata fabricante à Anvisa

Órgão federal convocou a fabricante PepsiCo para reunião em Brasília, na manhã desta quarta

Rádio Guaíba

Furo em tanque esterilizador explica bactéria em Toddynho

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu nesta terça-feira um comunicado esclarecendo ter convocado a fabricante PepsiCo, responsável pelo achocolatado Toddynho, para uma reunião em Brasília, às 9h desta quarta-feira. O órgão federal sustenta ter sido informado, por telefone, de que houve um ‘furo’ no tanque esterilizador durante a produção de um lote do produto, em 3 de junho, e que apesar de ter enviado para descarte a produção da véspera, do dia do acidente e da data seguinte, um dos lotes seguiu, por engano, para o mercado consumidor do Rio Grande do Sul. A empresaadmitiu que esse lote continha a bactéria Bacillus Cereus, que provoca intoxicação alimentar.

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A Anvisa revelou, ainda, que a ordem de recolhimento do lote, que partiu da Vigilância Sanitária Estadual, levou em conta duas denúncias recebidas de consumidores, um deles morador de Porto Alegre e o outro de Viamão, que detectaram alteração no sabor do produto e sentiram náuseas após o consumo. Já a empresa informou que houve registro de 20 reclamações para o Serviço de Atendimento ao Cliente, sendo seis relativas a sintomas gastrointestinais provocados pelo Toddynho.

Durante a tarde desta terça, a PepsiCo informou que cerca de sete mil unidades do achocolatado – de um total de 8,9 mil suspeitas de estarem contaminadas – seguem sendo comercializadas ou já foram compradas e até consumidas em território gaúcho.

A Coordenação Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre foi informada do agente contaminador e que aproximadamente duas mil unidades foram recolhidas até agora. O lote sob suspeita é o GRU L15 (intervalo de 23:04 a 23:46), com validade até 29 de novembro 2014. O órgão, porém, não encontrou o produto com a adulteração na Capital.

A bactéria identificada é capaz de produzir dois tipos de toxinas, que não são eliminadas pelo processo UHT, de preparação da bebida. Uma delas provoca vômito e a outra diarreia. A bactéria, no entanto, não sobrevive. A Vigilância Municipal espera a análise no produto, que está sendo feita pelo Laboratório Central do Estado, sem prazo para ser entregue.

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